Portal de Indaiatuba

Terça-feira, 25 de Marco de 2025
Rádio Jornal
Rádio Jornal

Colunas/Negócios

BUSINESS NEWS REGIONAL

Exportações e importações das indústrias da região acumulam queda

BUSINESS NEWS REGIONAL
Exportações e importações das indústrias da região de Campinas – Campinas, Indaiatuba e Americana – estão negativas.
IMPRIMIR
Use este espaço apenas para a comunicação de erros nesta postagem
Máximo 600 caracteres.
enviando

As exportações e importações das indústrias da região de Campinas – Campinas, Indaiatuba e Americana – estão negativas no acumulado de janeiro a outubro, ante o mesmo período do ano passado. É o que mostra o estudo Balança Comercial das Diretoriais Regionais do Ciesp do mês de outubro, divulgado nesta semana pelo portal da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Nos dez meses do ano, as indústrias da área de abrangência da regional do Ciesp Campinas exportaram US$ 3.02 bilhões, queda de 1,1% na comparação com o mesmo período do ano passado. Já as importações, por sua vez, somaram US$ 9.41 bilhões, uma retração de 22,3%. Os principais produtos exportados foram máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos (15,1%), combustíveis minerais (9,3%) e produtos farmacêuticos (7,8%). Por outro lado, as importações da regional se concentraram em produtos químicos orgânicos (21,2%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (20,4%) e produtos diversos das indústrias químicas (16%)

Na regional de Americana, as exportações somam US$ 564,8 milhões (-16,1%), enquanto que as importações somaram US$ 484,5 milhões (retração de 18,5%). Os principais destinos de venda dos produtos da região no período foram Alemanha (24,6%), Estados Unidos (9,6% e Bélgica (9,1%). Já em relação aos produtos adquiridos, as principais origens foram dos Estados Unidos (20,8%), China (15,5%) e Itália (9,2%).

O cenário de queda também atinge as indústrias da regional de Indaiatuba. As exportações da regional registraram US$ 1,59 bilhão no período, um decréscimo de 3,8% na comparação interanual. Já as importações somaram US$ 1,94 bilhão, o que significa uma queda de 11,5% frente ao mesmo período do ano passado. Os principais produtos exportados foram máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos (34,3%), veículos automóveis, tratores (18,2%) e açúcares e produtos de confeitaria (7,6%). Por outro lado, as importações da regional se concentraram em máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos (35,9%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (12,4%) e veículos automóveis, tratores (11,2%)

Fábrica da Tetra Pak em Monte Mor está no centro dos investimentos da empresa

Para atender à crescente demanda e exigências do público e dos clientes, as empresas de todos os segmentos estão cada dia mais atentas aos investimentos destinados a projetos de sustentabilidade. É o caso da multinacional sueca Tetra Pak, especialista em produzir embalagens longa vida, com duas unidades no Brasil, uma em Monte Mor, na Região Metropolitana de Campinas (RMC) e outra localizada em Ponta Grossa, no Paraná.

Mirando a produção de caixas log vida 100% de celulose nos próximos anos, a companhia iniciou em 2020 um ousado plano de investimento para desenvolver soluções sustentáveis. Segundo Valéria Michel, diretora de Sustentabilidade da Tetra Pak Brasil e Cone Sul, em entrevista para o jornal Valor Econômico, até 2030 a companhia vai investir 100 milhões de euros por ano para alcançar o objetivo de fabricar caixas longa vida para leites e sucos 100% em celulose. Hoje, segundo ela, 91% das embalagens já podem ser renovável. As fábricas da Monte Mor e no Paraná já produziram cerca de 15 bilhões de caixinhas

Dentro da visão de sustentabilidade, a Tetra Pak já consolidou o projeto de utilização de energia renovável nas duas fábricas. A unidade instalada na RMC, fundada em 1978, tem papel importante dentro dos planos da multinacional, onde funciona o único centro de inovação na América Latina.

Azul começa a testar sistemas da Sita para reduzir danos por atrasos climáticos

A Azul fechou um acordo experimental com a Sita envolvendo os programas Sita eWAS e Sita OptiClimb. Este período de teste avaliará o desempenho e os benefícios potenciais de ambos os sistemas. As ferramentas de conscientização meteorológica, que já são utilizadas por mais de 50 mil pilotos e despachantes, promete fazer com que a Azul reduza o tempo que as aeronaves passam em terra devido a atrasos climáticos em até 60% se tiverem acesso às soluções certas.

Uma proporção significativa (até 75%) dos atrasos no tráfego aéreo resulta de condições meteorológicas adversas, custando milhões de dólares às companhias aéreas todos os anos em despesas adicionais de combustível, custos de tripulação e despesas de manutenção, além dos processos de judicialização.

Tanto o Sita Mission Watch quanto o Sita eWAS oferecem exclusivamente feeds meteorológicos de múltiplas fontes, fornecendo previsões meteorológicas precisas em 4D e atualizações em tempo real para alertar preventivamente sobre perigos climáticos, como tempestades, relâmpagos, turbulência em ar limpo, ventos fortes, formação de gelo e até cinzas vulcânicas.

CURTAS

Decoração em alta na região

Os moradores da região de Campinas estão entre os clientes que mais gastam com artigos para casa e decoração, segundo dados da Pesquisa Setorial produzida pela ABCasa em parceria com o Instituto de Estudos e Marketing Industrial. Em 2022, ano pós pandemia, a participação de Campinas no consumo total da categoria no Brasil foi de 0,9%, ocupando a 12ª posição.

Recuperação judicial da Starbucks respinga na RMC

O pedido de recuperação judicial protocolado no último dia 02 pela SouthRock Capital, dona da marca Starbucks, já respinga nas cidades da Região Metropolitana de Campinas. Duas lojas de Campinas - Campinas Shopping e Galleria Shopping – fecharam as portas nesta semana, permanecendo em atividade outras seis.

A dívida da SouthRock Capital, também proprietária de outras duas gigantes do setor de alimentação fora do lar - Subway e Eataly no Brasil – é de R$ 1,8 bilhão. O pedido é uma forma de a empresa evitar a falência.

Comer fora ficou 70% mais caro em dez anos

Levantamento da Ticket, marca da Edenred Brasil de vale-refeição e vale-alimentação, com base nos indicadores da Pesquisa +Valor, realizada com cerca de 4,5 mil estabelecimentos de alimentação nas cinco regiões do país, mostra que o valor médio gasto pelo brasileiro em refeições fora de casa subiu 70% nos últimos dez anos. Para comer fora na hora do almoço, o trabalhador paga atualmente uma média de R$ 46,60, enquanto em 2014 o preço da refeição completa era de aproximadamente R$ 27,36.

Comentários:
Editoria Regional

Publicado por:

Editoria Regional

A editoria regional recebe material produzido por jornalistas do Portal de Indaiatuba e de assessorias de imprensa da Região Metropolitana de Campinas e os edita para veiculação nesse espaço.

Saiba Mais

Veja também

Crie sua conta e confira as vantagens do Portal

Você pode ler matérias exclusivas, anunciar classificados e muito mais!