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Quarta-feira, 23 de Abril de 2025
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Interpump Brasil investe R$ 10 milhões em Indaiatuba

O espaço da empresa foi duplicado, agora com área de armazenagem para 1,2 mil metros quadrados.

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Indaiatuba vem recebendo diversos investimentos do setor privado nos últimos meses, como das multinacionais John Deere e Lenovo, voltados para a ampliação da capacidade produtiva e pesquisa e desenvolvimento de produtos. Nesta onda, a gaúcha Interpump Hydrasil, com sede em Caxias do Sul, acaba de inaugurar a ampliação de sua unidade na cidade, com investimento de R$ 10 milhões.

O espaço da empresa foi duplicado, agora com área de armazenagem para 1,2 mil metros quadrados. A unidade regional atende as cinco divisões de produtos da Interpump no país - força, controle, guincho, água e redutores -, e a nova estrutura deverá suprir as necessidades pelos próximos cinco anos.

A Interpump  fabrica tomadas de força e bombas hidráulicas, e projeta um crescimento de 12% neste ano, em comparação a 2023.

De acordo com o diretor comercial da Interpump Brasil, Fabiano Daltoé, a ampliação de capacidade da unidade em Indaiatuba permite maior velocidade de atendimento a clientes de diferentes estados do Brasil. “Agregamos maior capilaridade e eficiência para negócios e entregas, e estamos prontos para um novo ciclo de crescimento da empresa. E para essa estratégia, estarmos muito bem estruturados na região Sudeste é fundamental”, afirma.

Região de Campinas concentra maior número de investimentos no país para novos data centers, aponta levantamento

O mercado brasileiro de data centers está avaliado em US$ 4,6 bilhões, equivalente a 1,4% do bolo global, que soma US$ 330 bilhões. Estes valores devem se expandir ainda mais nos próximos anos, com investimentos de empresas nacionais e internacionais, além de chegar a US$ 2 bilhões somente com aluguel de novos espaços. Desenvolvedores de galpões e escritórios estão de olho na expansão e colocam a região de Campinas como principal centro para receber novos negócios.

A desenvolvedora imobiliária Aurea Invest é uma delas. A empresa está captando no mercado recursos de US$ 500 milhões para construção de empreendimentos, sendo um deles na região de Campinas. Segundo o CEO Marcelo Hannud, em entrevista ao jornal Valor Econômico, o centro regional deverá ter capacidade para 1 gigawatt de potência. Para efeito de comparação, a empresa está desenvolvendo um projeto em Santana de Paranaíba, com investimento de R$ 800 milhões e capacidade para 200 megawatts.

Segundo uma pesquisa feita pela consultoria imobiliária JLL, o Brasil concentra 75% dos investimentos – já em andamento e novos – no mercado concentrado junto com Colômbia e Chile. E a região de Campinas, segundo o estudo, reúne o maior volume de investimentos no país, superando Barueri e o Rio de Janeiro.

De acordo com a JLL, cada projeto pode levar até quatro anos para ser implementado e entrar em operação. São dois anos para avaliação de infraestrutura energética e aprovação junto aos órgãos reguladores. Já a importação de equipamentos pode levar mais um ano e meio.

Entre as vantagens da região para atração desses investimentos estão na presença de empresas de tecnologia e disponibilidade de áreas para construção dos projetos.

Aluguel comercial em Campinas acumula alta de 5,39% até novembro

A baixa busca por imóveis pelas empresas na cidade de Campinas tem levado proprietários e imobiliárias a baixar os valores da locação. É o que aponta a pesquisa mensal da FipZap. Pelo segundo mês consecutivo, o valor aluguel comercial na cidade apresentou variação negativa. Em novembro, o valor da locação registrou retração, de 0,21%, superando a queda de outubro, de -0,13%. No mesmo mês, a média nacional do Índice FipeZap foi de alta de 0,41% e o IPCA ficou em 1,30%.

Mesmo com as quedas em outubro e novembro, o preço do aluguel comercial em Campinas acumula alta de 5,39% de janeiro a novembro, com o metro quadrado avaliado em R$ 40,69. O índice acumulado neste ano é inferior aos 8,42% do mesmo período de 2023.

Quando comparado com os preços de locação dos imóveis residenciais, os contratos comerciais estão mais em conta neste ano. Para quem alugou um imóvel para moradia, em novembro sentiu um alta de 0,75% nos valores pedidos, enquanto que no acumulado deste ano o aumento já chegou a 16,54%.

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Coluna editada pelo jornalista Marcelo Oliveira sobre economia na Região Metropolitana de Campinas.

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