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Terça-feira, 25 de Marco de 2025
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Executivos projetam crescimento para 2025, mas mantêm cautela diante de riscos, revela Amcham

A pesquisa mostra um equilíbrio entre a perspectiva de crescimento e a necessidade de gestão atenta aos desafios.

Executivos projetam crescimento para 2025, mas mantêm cautela diante de riscos, revela Amcham
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O ano de 2025 se inicia em meio a um cenário global de instabilidade econômica e política, mas as empresas brasileiras mantêm projeções otimistas para o crescimento de seus negócios. No entanto, esse otimismo vem acompanhado de um olhar atento para os desafios que podem afetar seu desempenho. 

A Pesquisa Plano de Voo 2025, realizada entre 16 de dezembro de 2024 e 21 de janeiro de 2025, ouviu 775 líderes empresariais, principalmente CEOs, sócios e diretores de empresas de médio e grande porte. O levantamento foi divulgado pela Amcham Interior de São Paulo durante o Plano de Voo 2025, realizado no Teatro Oficina do Estudando, no Shopping Iguatemi, em Campinas, coma presença de mais de 500 lideranças empresariais do interior do Estado, além da presença do Vice-Governador Felício Ramuth, e representantes da prefeitura e da Investe SP. A pesquisa Plano de Voo 2025 revela que 92% das empresas esperam aumento de faturamento, com 36% projetando crescimento acima de 15%. No entanto, o crescimento projetado vem acompanhado de atenção aos riscos econômicos. Entre os fatores que podem influenciar a economia do país, os mais citados foram: taxas de juros elevadas (77%), desequilíbrio fiscal (64%), inflação alta (63%), e desvalorização do câmbio (59%).  

“A expectativa de crescimento dos negócios em 2025 está permeada por grande preocupação com os fundamentos da economia brasileira e com a evolução da conjuntura internacional. A adoção de medidas para estabilizar o cenário fiscal no Brasil e maior previsibilidade externa serão decisivos para que as empresas sigam investindo e expandindo seus negócios”, avalia Abrão Neto, CEO da Amcham Brasil. 

Equilíbrio entre otimismo e cautela 

A pesquisa mostra um equilíbrio entre a perspectiva de crescimento e a necessidade de uma gestão atenta aos desafios. Além dos fatores internos, elementos externos também devem impactar a economia brasileira ao longo do ano. Os entrevistados citaram como principais influências externas: 

Política econômica do novo governo dos EUA (60%) 

Disputas geopolíticas e novas barreiras ao comércio global (58%) 

Barreiras ao comércio (48%) 

Comportamento das commodities (48%) 

Desempenho da economia global (48%) 

Liquidez internacional e fluxo de investimentos (41%) 

Relações comerciais com os Estados Unidos  

O novo mandato de Donald Trump gera expectativas sobre mudanças na política comercial americana e seus impactos no Brasil. Diante dessas condições, o posicionamento do Brasil em relação aos EUA surge como uma prioridade. A maioria dos executivos considera fundamental manter um diálogo ativo e uma abordagem estratégica para ampliar o acesso a mercados e fortalecer a cooperação econômica. 

Para seis em cada dez entrevistados, ampliar parcerias comerciais e tecnológicas com o mercado norte-americano deve ser prioridade na agenda econômica, e para isso, o governo deve ser mais proativo em relação aos EUA.  

Para acessar todos os dados e análises da Pesquisa Plano de Voo 2025, visite o site da Amcham Brasil: https://www.amcham.com.br/pesquisa-pdv

Ethimos Investimentos conquista segundo lugar no Ranking BTG Pactual 2024

Há dois anos como escritório do BTG Pactual, a Ethimos Investimentos, com sede em Campinas (SP), foi eleita como segunda colocada no Ranking BTG Pactual 2024 de melhores escritórios de investimentos, dentre cerca de 160 unidades em operação no Brasil. Os vencedores, anunciados em evento realizado em São Paulo, foram avaliados em uma série de requisitos, como tamanho do escritório, crescimento, satisfação de clientes, entre outros indicadores.

A Ethimos Investimentos foi fundada há 15 anos em Campinas e em 2023 passou a atuar como escritório do BTG Pactual. Conta com dez escritórios em Campinas, São Paulo, Sorocaba, Piracicaba, Vinhedo, Rio Claro, Botucatu, Ribeirão Preto, Belo Horizonte e Jaú, onde trabalham 160 colaboradores especializados em investimentos e outros produtos financeiros voltados para pessoas físicas e jurídicas.

Com escritórios em importantes capitais e cidades do interior de São Paulo, a Ethimos Investimentos tem hoje sob custódia R$ 4 bilhões. Em 2024, atingiu o melhor ano de sua história, com crescimento de 44% sobre o volume do ano anterior.

Fernando Valle, sócio fundador da Ethimos Investimentos, conta que, com a troca de bandeira, em 2023, a empresa teve um grande desafio, ao praticamente reiniciar suas operações e formação de carteira de cliente. Mas a credibilidade foi importante nesse processo. “Ficar em segundo lugar em apenas dois anos é o reconhecimento de 2024, que foi o melhor ano de todos os nossos 15 anos de história, além dos investimentos contínuos em nossos processos operacionais e no desenvolvimento de nosso pessoal”, ressalta Valle.

Ele projeta um 2025 ainda melhor. “Para este ano, a previsão da Ethimos Investimentos é atingir a marca de R$ 5,5 bilhões sob custódia, que representa um  crescimento de 40% sobre o ano passado”, completa ele.

Fundada em Campinas pelo banqueiro Aloysio Faria, La Basque é comprada por grupo paraense

Fundada em Campinas nos anos 80 pelo falecido banqueiro Aloysio Faria, do Banco Alfa, a marca de sorvete premium La Basque tem novo dono. A Flamboyant, empresa paraense do setor de laticínios e sorvetes, adquiriu a empresa, que pertencia às herdeiras do fundador. O valor da transação não foi revelado e ainda depende de autorização do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Com apenas 13 unidades e a fábrica ainda em funcionamento em Campinas, a marca foi colocada à venda pelas herdeiras no início de 2024, por ser considerado um negócio pequeno, além de registrar prejuízo.

A La Basque foi a primeira empresa nacional a se especializar no desenvolvimento de sorvete premium no Brasil. Desde 1980, assumiu o compromisso de produzir um sorvete de altíssima qualidade. Desde o início, a marca, queridinha do fundador,  mantinha a tradição e conservava as características artesanais, encontradas nos melhores sorvetes do mundo, através do processo de inovação e autenticidade aplicados na produção.

Embora pequena, a La Basque atua em um mercado promissor. Segundo dados da Euromonitor Internacional, o faturamento das vendas no varejo desse produto cresceu chega a R$ 16,4 bilhões.

Bares e restaurantes da Região de Campinas registram aumento nas vendas de bebidas com a onda de calor

A Região de Campinas enfrenta a terceira onda de calor deste ano. Com as previsões indicando alta nas temperaturas, bares, restaurantes e redes de franquias se tornam um refúgio para os consumidores que buscam se refrescar. Dados da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) apontam que, com o crescimento dessa demanda, o faturamento dos negócios de alimentação fora do lar pode aumentar em até 15%. 

Nos dias mais quentes, a expectativa é de que os consumidores busquem cada vez mais por bebidas como cervejas, drinques e opções geladas sem álcool.  Essas bebidas são uma boa pedida para aliviar os efeitos da sensação térmica elevada e podem atrair mais clientes para os estabelecimentos. Além disso, alimentos mais leves também podem ser mais atrativos nesse período.

Segundo José Eduardo Camargo, líder de conteúdo e inteligência da Abrasel, essa pode ser uma boa oportunidade para negócios do setor. “Além de as altas temperaturas deste verão incentivarem o consumo de bebidas mais refrescantes, os fins de tarde também ficam mais propícios para o encontro e a troca de ideias. E isso tudo se traduz em mais movimento nos bares e restaurantes, o que vem em boa hora, pois temos trabalhado com margens cada vez mais apertadas ou mesmo no vermelho”, afirma.

Estabelecimentos do setor na região já sentem o impacto do forte calor nos negócios. No Banana Café Campinas, o movimento já apresenta crescimento, com impacto direto nas vendas de pratos leves e bebidas, especialmente. Segundo a gerente Camila Coratti, o consumo de bebidas mais refrescantes teve um aumento de 15% nesta semana.

O mesmo percentual foi percebido nas unidades da Rede Lanchão da região. “Desde o final de semana, quando a temperatura subiu, as lojas tiveram um aumento de 15% com os pedidos de bebidas”, garante Roger Antonio Domingues, diretor da Rede.

Dino Ramos, sócio do Dom Brejas, em Campinas, conta que o movimento na cada aumentou. “Em decorrência, tivemos um aumento de 20% nos pedidos de bebidas e uma demanda maior por pratos mais leves”, acrescenta o empresário.

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Coluna editada pelo jornalista Marcelo Oliveira sobre economia na Região Metropolitana de Campinas.

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