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Terça-feira, 22 de Abril de 2025
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Dos 507 mil novos empregos gerados no Estado em 12 meses, 73 mil foram na região de Campinas

Capital  lidera a geração de empregos com 176 mil vagas e RMC é a segunda

Dos 507 mil novos empregos gerados no Estado em 12 meses, 73 mil foram na região de Campinas
Montadora Italiana vai aportar em Campinas
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O Estado de São Paulo gerou 560 mil empregos formais entre janeiro e setembro deste ano. O número representa um aumento de 4% em relação ao mesmo período do ano passado. Em média, são cerca de 2 mil vagas de empregos formais geradas todos os dias em 2024. Os dados foram apurados pela Fundação Seade com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego.

O resultado é expressivo em nível nacional: os 560 mil empregos formais em São Paulo representam 28% dos quase 2 milhões de empregos criados em todo o Brasil nos primeiros noves meses de 2024. A distribuição dos novos postos de trabalho formal em São Paulo por setor se deu da seguinte forma: serviços (312 mil novas vagas), indústria (125 mil), construção (47 mil), comércio (58 mil) e agropecuária (18 mil).

No acumulado de 12 meses, o Estado de São Paulo registrou 507 mil novos empregos – resultado de 7,9 milhões de admissões e 7,4 milhões de desligamentos. Isso representa um aumento de 3,6%, variação ligeiramente inferior à verificada para o Brasil (4%).

Segundo a Fundação Seade, dos 507 mil empregos criados no Estado em 12 meses, 73 mil foram na Região Administrativa de Campinas. A capital  lidera a geração de empregos, com 176 mil (vagas), seguida pela Região Metropolitana de São Paulo 99 mil, ambas à frente da Região de Campinas.

Vendas de imóveis novos desaceleram em Campinas; lançamentos sobem

Ao contrário do cenário nacional, onde o mercado vem dando sinais de aquecimento de vendas mesmo com a  alta nas taxas de juros para o financiamento, a comercialização de imóveis na planta desacelerou em Campinas no acumulado dos dois primeiros trimestres de 2024. Mesmo diante das incertezas dos compradores, as construtoras continuam pisando no acelerador, com a ampliação de lançamentos. Este é o quadro da pesquisa recentemente divulgada pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc).

Segundo o levantamento, nos seis primeiros meses do ano foram vendidas na região 2.166 unidades em fase de lançamento (média de 361 por mês), contra 2.710 no mesmo período de 2023, o que corresponde a uma queda de 26%. As unidades econômicas - destinadas aos públicos do Minha Casa, Minha Vida - representaram 50% dos imóveis comercializados. A categoria standard – valores que do teto MCMV até R$ 500 mil - representou 28%, seguida pelo padrão médio – intervalo de preços entre R$ 500.001 até R$ 1.000.000 – com 7%, alto – de R$ 1000.001 até 1.500.000, -  7%, luxo – imóveis até R$ 3 milhões, 4% e especial – acima de R$ 3 milhões - 4%.

Por outro lado, foram lançadas no mercado nos dois primeiros semestres 2.477 unidades, contra 2.206 no acumulado dos seis primeiros meses de 2023. A aposta das construtoras tem sido o mercado econômico, com 50%. O padrão standard  ocupa 32% das unidades lançadas, seguido pelo padrão médio, com 13%, médio - alto, com 2%, e especial (3%).

A campineira GNO Empreendimentos e Construções, com 40 anos no mercado, tem focado os segmentos de padrões médio, alto e especial. Segundo Rogério Nassrala, fundador e sócio da empresa, o mercado imobiliário regional vem em uma crescente nos últimos anos. “Dos últimos três lançamentos que participamos nos últimos meses – Ampliari, no Taquaral, Bougainville, ao lado do shopping Galeria, e o Manhattan, no Cambuí, com lançamento previsto para novembro -  quase todos estão com poucas unidades disponíveis”, diz ele. “E temos diversos outros empreendimentos com lançamentos previstos para os próximos meses, o que mostra a força da região”, acrescenta.

Drogaria São Paulo anuncia Centro de Distribuição em Nova Odessa

Com localização privilegiada para acesso a diversos estados e a todo o interior paulista, além dos modais rodoviário e aeroportuário, a região de Campinas vem atraindo investimentos em áreas de distribuição. A Drogaria São Paulo, uma rede de farmácias brasileira controlada pelo Grupo DPSP (Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo), segunda maior rede varejista de farmácias do Brasil, acaba de anunciar a implantação de um Centro de Distribuição na cidade de Nova Odessa. O empreendimento, dimensionado para atender 400 lojas, terá investimento de R$ 40 milhões e deverá gerar 500 empregos diretos e indiretos a partir de 2025, quando entrará em operação.

O CD do grupo DPSP será erguido em um conjunto de galpões de 21 mil metros quadrados. Segundo a empresa, a previsão de inauguração é para o primeiro semestre do próximo anos.

Nova Odessa foi escolhida em razão de sua localização, facilidade de acesso, malha viária e disponibilidade de mão de obra. O Grupo mantém proximidade 300 lojas apenas no interior no Estado.

A unidade de Nova Odessa será a segundo no Estado e o terceiro maior do grupo, que detém 1.550 lojas em todo o Brasil, sete Centros de Distribuição e tem previsão da abertura de mais 130 no próximo ano.

Desde 2021, Nova Odessa recebeu 25 grandes empresas, incluindo o Centro de Distribuição do Grupo SC (Santa Cruz)/PanPharma, a Transportadora RodoBox Logística, a unidade da Localiza Veículos, a Bekaert Deslee, o Shopping ZED Boulevard e o Centro de Operação DeskTop, entre outras. Neste período, foram gerados 3.745 novos empregos na cidade.

CURTAS

Bild planeja dez lançamentos imobiliários na RMC

A regional da Bild Campinas projeta um VGV de até R$ 400 milhões anuais em cinco anos, começando com R$ 200 milhões por ano entre 2025 e 2027. A estratégia inclui até 10 lançamentos na Região Metropolitana de Campinas (RMC).

Fabricante italiana chega ao Brasil em 2025, com unidade em Campinas

A Moto Morini, fabricante italiana de motos e que faz parte do grupo chinês Zhongneng, especialista em scooters e triciclos, inicia suas operações no Brasil em 2025. Com investimento de R$ 250 milhões, deve abrir quatro lojas no interior de São Paulo, uma delas na cidade de Campinas. Segundo Fabrício Morini, CEO da empresa, a ideia é trazer três motos inéditas ao mercado brasileiro e, com o aporte milionário, construir, nos próximos três anos, uma cadeia produtiva na Zona Franca de Manaus.

 

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Coluna editada pelo jornalista Marcelo Oliveira sobre economia na Região Metropolitana de Campinas.

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