Impulsionadas por produtos de alto valor agregado como tratores e equipamento de construção, as exportações das indústrias de Indaiatuba acumularam em doze meses, até agosto US$ 941,9 milhões, alta de 4,10%. Esse volume de negócios coloca a cidade como a segunda no ranking da região de Campinas, ultrapassando Paulínia. Os dados são o estudo mensal da balança comercial realizado pelo Observatório da Pontifícia Universidade Católica (PUC). A liderança das cidades com maior volume de vendas para o exterior é de Campinas
De acordo com o Observatório, proporcionalmente, Indaiatuba é a cidade que mais aumentou suas exportações na Região Metropolitana de Campinas (RMC) desde 2019. Neste período, o crescimento foi de 174,52% em relação aos US$ 343,11 milhões registrados nos 12 meses até agosto de 2019.
Paulo Ricardo da Silva Oliveira, responsável pelo estudo do Observatório PUC-Campinas, diz que o que mais chama a atenção no caso de Indaiatuba são as vendas de equipamentos com alta e média complexidade, que acabam agregando valor aos produtos.
De acordo com Oliveira, isso foi confirmado por um estudo sobre o Valor da Transformação Industrial (VTI) nacional divulgado pela Fundação Sistema de Análise de Dados (Seade) em junho passado.
Segundo o estudo, a região de Campinas já é responsável por 39,3% da produção de tratores, máquinas e equipamentos para agricultura, pecuária, construção civil e extração mineral no estado de São Paulo, que por sua vez responde por 51% do total nacional.
CPqD integra parceria para desenvolvimento de tecnologia com blockchain
Um dos principais centros de pesquisa do país, o CPqD (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações) tem direcionado grande parte de seus esforços para pesquisas e desenvolvimento de projetos direcionados ao blockchain – nome da tecnologia que registra as transações dos usuários junto ao sistema bancário e de criptomoeda.
O governo federal divulgou um acordo de cooperação entre a União, por meio da Secretaria de Ciência e Tecnologia para Transformação Digital (Setad) do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) e o CPQD. A parceria tem como objetivo o desenvolvimento do projeto “Ilíada: A Nova Internet da Confiança”, que visa promover ações de pesquisa e desenvolvimento tecnológico em blockchain.
O Ilíada será coordenado pela Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex), que é uma Organização Social Civil de Interesse Público (OSCIP), no âmbito dos Programas e Projetos Prioritários de Informática (PPI). A execução está prevista para durar 27 meses ao custo estimado é de R$ 23 milhões.
“A questão motivadora central do projeto Ilíada é a necessidade de empreender ações de pesquisa e desenvolvimento tecnológico para acompanhar o estado da arte do blockchain, contribuindo para que o país também tenha o domínio da tecnologia. Além disso, o projeto visa contribuir para o amadurecimento do ecossistema blockchain no Brasil”, disse o diretor adjunto de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da RNP, Leandro Ciuffo.
RMC tem quatro cidades na lista das maiores médias salariais do Brasil
O Centro de Liderança Pública (CLP), uma entidade suprapartidária com proposta de engajar a sociedade e desenvolver líderes públicos para enfrentar os problemas mais urgentes do Brasil, acaba de divulgar um levantamento das cidades brasileiras com a maior média de salário formal. Pelos critérios e metodologias utilizados, tendo como base os dados analisados pelo CLP são baseados na RAIS (Relação Anual de Informações Sociais) de 2021. Quatro municípios da Região Metropolitana de Campinas (RMC) aparecem entre as 20 melhores colocadas no ranking dos melhores salários pagos aos trabalhadores.
Com um forte polo químico e petroquímico, a cidade de Paulínia é a melhor posicionada da RMC, ocupando a 4ª posição nacional. Na cidade, a média salarial formal é de R$ 4.595,75. A cidade de Hortolândia, com grandes empresas nacionais e multinacionais, aparece na 5ª posição, com uma renda média de R$ 4.426,81 no salário formal. Ambas são as melhores colocadas no Estado de São Paulo.
Sede da Região Metropolitana, Campinas aparece na 16ª posição no ranking nacional. Na cidade, o salário médio foi calculado em R$ 3.943,16. Sumaré está na 20ª posição, com salário médio de R$ 3.780,83.
Entre as justificativas de especialistas para o alto valor médio dos salários na RMC, destacam-se a forte presença de empresas multinacionais e a necessidade de contratação de mão de obra especializada.
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