Avaliada em R$ 1,6 bilhão, a provedora de internet Desktop está sendo adquirida pela gigante Vivo, uma das maiores operadoras de telefonia do Brasil. Fundada em 1997 na cidade de Sumaré, na Região Metropolitana de Campinas (RMC), a Desktop opera em 185 municípios e conta com uma carteira com mais de um milhão de clientes. As duas companhias já chegaram a negociar em outras oportunidades, sem chegar a um acordo.
A aquisição da Desktop e incorporação de seus cientes à sua carteira faz parte dos planos de expansão da Vivo no país, especialmente no Estado de São Paulo, onde tem 6,3 milhões de assinantes e está presente em 26,6 milhões de domicílios.
Em seu site oficial, a A Desktop diz ser uma das maiores plataformas de ISP do Brasil, sendo a maior plataforma ISP do interior do Estado de São Paulo, conforme dados da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). A empresa atua “majoritariamente no mercado de prestação de serviços de internet de banda larga com tecnologia de fibra óptica de alta velocidade com foco no consumidor pessoa física”.
A companhia diz que mais de 99% dos clientes têm produtos de internet, sendo que 93% dos clientes possuem planos com banda larga e os demais possuem planos com banda larga e TV digital. Ademais, quase 95% da nossa base de clientes possui planos de acesso à internet através da tecnologia de fibra ótica.
A partir de 2013, a Companhia passou a focar na tecnologia de fibra ótica, período em que o mercado ainda implantava, em sua maioria, redes de rádio, cobre e cabo coaxial para usuários de banda larga.
PAC para renovação da frota de ônibus impacta a chinesa BYD e cidades da RMC
Recentemente, o Governo Federal anunciou investimento de R$ 10,5 bilhões através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) destinado à renovação da frota nacional de ônibus. O programa anunciado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na quarta-feira, 8, prevê a aquisição de 2.529 ônibus elétricos, 2.782 veículos com tecnologia Euro 6 e 39 veículos sobre trilhos.
O PAC vai beneficiar diretamente a Região Metropolitana de Campinas (RMC), tanto do lado do setor privado – através da fabricante chinesa BYD, com fábrica em Campinas - e o setor público, ao contemplar verbas para aquisição de unidades pelas cidades de Campinas e Hortolândia.
Além de potencial fornecedora para as cidades da região, a BYD já está em negociações avançadas para vendas para outras administrações. Uma delas é a Prefeitura de Belo Horizonte, que deverá adquirir 100 unidades de diversas empresas, dentre elas a chinesa.
Atualmente, a fábrica de ônibus da chinesa está localizada em Campinas. Mas a produção será reforçada nos próximos anos, com inauguração da unidade fabril de Camaçari (BA). A empresa está investindo R$ 5,5 bilhões no Brasil, 83% a mais do que anunciado inicialmente, para aumentar sua capacidade produtiva.
A companhia chinesa é líder de emplacamentos de elétricos no mercado brasileiros. Segundo informações da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), em fevereiro foram 2.523 carros elétricos comercializados ou 69,8% do segmento, o que assegurou o primeiro lugar.
Ciclo em fase final: Toyota de Indaiatuba fecha acordo com sindicato dos Metalúrgicos
Com dois anos de antecedência - o fechamento definitivo da fábrica está programado para junho de 2026 e transferência da produção para a planta de Sorocaba – a Toyota do Brasil e o Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas e Região fecharam acordo sobreo futuro dos 1.470 da fábrica da montadora em Indaiatuba, na Região Metropolitana de Campinas (RMC). De acordo com os funcionários, todos os trabalhadores terão estabilidade no emprego até julho de 2026, além da garantia de convênio médico e cartão cesta por 36 meses a partir da data de demissão.
Para minimizar os impactos sociais e econômicos para os trabalhadores e familiares, a Toyota firmou um acordo, que inclui um Programa de Demissão Voluntária (PDV) ou optar pela transferência para a fábrica de Sorocaba. O PDV proposto inclui compensações como o pagamento de 45 salários-base, além de um adicional de dois vencimentos por ano de serviço prestado na empresa.
Para os empregados que decidirem permanecer com a empresa e se transferir para Sorocaba, a multinacional ofereceu um pacote incentivos. Além de cobrir os custos de realocação, a empresa oferece dois salários adicionais e um bônus de R$ 15 mil. Adicionalmente, os transferidos receberão garantia de emprego até julho de 2029 e benefícios estendidos, como plano de saúde para a família por 36 meses.
Inaugurada em setembro de 1998, a fábrica de Indaiatuba era responsável pela produção do Corolla sedã.
CURTAS
A Rumo anunciou nesta terça-feira assinatura de sexto aditivo ao contrato de concessão da Malha Paulista (antiga, com necessidade de reequilíbrio de cerca de 1,17 bilhão de reais, segundo fato relevante.
A operadora ferroviária afirmou que desse total, 500 milhões serão convertidos em obrigações de investimento na malha e o restante em quatro parcelas anuais de 167,50 milhões de reais.
2.118 km
da Rede Ferroviária Federal em 1998
C&T registra leve crescimento no primeiro trimestre
Criada em Campinas e com ações na Bolsa de Nova York, a CI&T registrou um crescimento de 0,2% primeiro trimestre de 2024. A receita líquida anunciada foi de R$ 523,5 milhões. Segundo a companhia, do total do faturamento no período, 42,5% veio da América Latina, onde opera a sua maior parte, 41,6% na América do Norte, 11,7% na Europa e 4,2% na Ásia-Pacífico.
Primeiro semestre transformador
“Nosso primeiro trimestre de 2024 foi verdadeiramente transformador, à medida que continuamos a fazer grandes avanços em nossa jornada para nos tornarmos uma empresa que prioriza sempre a inteligência artificial (IA). Ao integrar a IA em nossas operações e promover uma cultura de eficiência e inovação, capitalizamos cada vez mais as oportunidades de criação de valor neste próximo capítulo da revolução digital”, afirma Cesar Gon, fundador e CEO da CI&T.
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