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Quarta-feira, 24 de Dezembro de 2025
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Serra Azul vai receber 2,8 bi em novos investimentos

A região já recebeu R$ 700 milhões de investimentos.

Serra Azul vai receber 2,8 bi em novos investimentos
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O setor de turismo paulista registou em 2023 um crescimento de 7% na comparação com o ano anterior, movimentando R$ 289,9 bilhões, segundo levantamento realizado pelo Centro de Inteligência da Economia do Turismo (Ciet) da Secretaria de Turismo e Viagens (Setur) de São Paulo. O numero de visitantes ao Estado também teve forte alta, com 46 milhões de turistas no ano passado, um avanço de 7% entre os turistas nacionais, e de 40% nos internacionais.

Essa alta também traz beneficia a região Campinas, onde o turismo de negócios responde por 80% do faturamento da rede hoteleira da região, além de movimentar outros cerca de 50 setores da economia.

Quanto ao turismo de viagens e passeios, o incremento no número de viajantes também tem reflexos na região. É o caso do Distrito Turístico Serra Azul, formado pelos municípios de Vinhedo, Itupeva, Louveira e Jundiaí, que recebe mais de 10 milhões de turista por ano, segundo o presidente do Distrito Alain Baldacci.

A região já recebeu R$ 700 milhões de investimentos. Esse número deve quadruplicar até 2026, com aporte de mais 2,8 bilhões com a chagada de novos empreendimentos até 2026, segundo projeção de Baldacci.

CPQD desenvolve novas soluções para a chegada do 6G

O CPQD, com sede em Campinas, está desenvolvendo novas soluções para redes ópticas de olho nas próximas tecnologias de banda larga móvel, o futuro 6G. A fundação obteve R$ 12,1 milhões do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funtell) para iniciar o projeto ROTA-x – Redes Ópticas de Transporte, Acesso e xHaul do Futuro, que inclui iniciativas para trazer maior capacidade à infraestrutura de telecom.

Com duração de três anos, o projeto começou no ano passado e seu cronograma inclui a realização de testes experimentais preliminares em laboratório, o desenvolvimento de dispositivos ópticos e a validação, por meio de provas de conceito em parceria com operadoras de telecomunicações e provedores de internet.

Na área de redes ópticas de transporte, o objetivo é desenvolver tecnologias para suportar enlaces de alta capacidade, alinhadas a padrões internacionais de aplicação, como 400ZR e 800ZR. Já nas redes de acesso, serão desenvolvidas tecnologias para geração, multiplexação, transmissão e recepção de sinais ópticos em redes passivas com capacidade de, no mínimo, 50 Gbps.

Além disso, o projeto prevê o desenvolvimento de tecnologias para convergência entre redes ópticas e sem fio, visando prover infraestrutura para redes móveis (xHaul) 5G e, no futuro, 6G. Outro resultado previsto é a realização de provas de conceito integrando a camada física e os planos de controle, em redes definidas por software, com virtualização e elementos desagregados e interoperáveis.

Entre os impactos do projeto, destacam-se o aumento da capacidade e melhora da infraestrutura das redes ópticas, com ampliação do acesso à internet de qualidade. Do ponto de vista social, isso significa conectividade de qualidade em regiões situadas fora dos grandes centros urbanos para dar suporte a serviços avançados, como telemedicina e educação a distância.

Cepetro criará centro multiusuário para manufatura de células a combustível

A Unicamp deverá construir, neste ano, em seu campus, um centro multiusuário em tecnologias de manufatura de células a combustível. Um projeto apresentado no Centro de Estudos de Energia e Petróleo (Cepetro), em parceria com o Senai/Cimatec, ganhou um edital de R$ 9 milhões ligado ao programa Rota 2030, lançado em 2018 pelo governo federal com o objetivo de estabelecer uma política industrial para o setor automotivo.

“No cenário em que estamos, de transição energética, esse projeto é um dos principais pilares que estamos construindo dentro da universidade”, afirma o engenheiro químico Gustavo Doubek, professor da Faculdade de Engenharia Química (FEQ) da Unicamp e coordenador da iniciativa no Cepetro.

O centro trabalhará com um tipo específico de célula a combustível: a de óxido sólido (SOFC) com suporte em metal, bastante eficiente na conversão de energia química em elétrica. Diferentemente da célula a combustível polimérica, já mais consolidada no mercado, mas que só funciona com hidrogênio puro, o dispositivo de óxido sólido permite o uso de um hidrogênio não tão puro e mesmo de gás natural ou etanol.

“Atualmente, essas células são pesquisadas no Brasil em um nível de maturidade tecnológica muito baixa, TRL [Technology Readiness Levels] 1 ou 2, em alguns institutos de pesquisa e laboratórios, e somente com células pequenas. Esse projeto permitirá que se amplie a escala de manufatura dessas células. Vamos conseguir fazê-las com áreas maiores, mais próximas do que seria um produto. Estamos focando bastante na questão do processo de manufatura e de como utilizar esse processo”, explica Doubek. “É uma infraestrutura que não existe na América Latina.”

De acordo com Doubek, a iniciativa permitirá o fornecimento de protótipos em maior escala para que montadoras de veículos possam realizar avaliações próprias, de preferência de forma embarcada, e, assim, otimizar os processos fabris. A ideia é que o centro também seja utilizado por empresas que queiram montar protótipos próprios e certificar produtos e por centros de pesquisas e universidades para testes de novos materiais. “O centro será fundamental para que o setor automotivo desenvolva essa nova tecnologia, tanto em termos técnicos — na apreciação de protótipos e de sistemas de controle necessários — como do ponto de vista do custo do sistema”, afirma o pesquisador.

CURTAS

CCR estuda disputar o leilão do Trem Intercidades

Às vésperas do aguardado leilão do Trem Intercidades de Campinas (TIC), que vai ligar São Paulo a Campinas, a concessionária CCR, presente na região com concessões das rodocias Anhanguera e Bandeirantes, anunciou que estuda participar do leilão de concessão. O grupo deve se unir a um consócio de empresas.

Unicamp lidera pedidos de patentes feitos por universidades do Estado

A Unicamp liderou o ranking de pedidos de patentes de invenção feitos por universidades no estado de São Paulo em 2023, segundo levantamento feito pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi). No país, a instituição de ensino ocupa o terceiro lugar. A agência de inovação oficializou 40 intenções de patente em 2023, o dobro da participação no ano anterior. De 2015 a 2022, foram 593 invenções patenteadas pela Unicamp.

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Coluna editada pelo jornalista Marcelo Oliveira sobre economia na Região Metropolitana de Campinas.

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