São Paulo possui a maior concentração nacional de startups voltadas para o setor do agronegócio, também conhecidas como as agtechs. De acordo os últimos dados levantados pela Radar Agtech Brasil, em conjunto com a Embrapa, SP Ventures e Homo Ludens, foram registradas 845 empresas tecnológicas instaladas no estado, com uma participação de 43,2% do total existente no país. No cenário paulista, o município com mais empreendimentos é a cidade de São Paulo, acompanhada de Piracicaba, Ribeirão Preto e Campinas.

Essas agtechs desenvolvem soluções tecnológicas para o agronegócio, que vão desde soluções de softwares de monitoramento, aplicabilidade de ferramentas de automação, inteligência artificial (IA), por exemplo, além de novos modelos de negócios baseados em comercialização, logística e mercado financeiro, entre outros.

O Governo de São Paulo, por meio da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta), órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA), possui um programa exclusivo para startups, que oferece capacitações, mentorias e uma conexão direta com o mercado, o AptaHub. Um trabalho em conjunto com a Cietec e coexecução de Wylinka e ImpactHub, com um investimento total de R$13,5 milhões. Com foco no território paulista, em seus primeiros dois anos já atenderam startups de todas as regiões do país.

No momento, são sete espaços para o desenvolvimento de startups com foco no agro, em São Paulo, Ribeirão Preto, Campinas e Santos. Cada um desses ambientes foi projetado para impulsionar a transformação do setor agroalimentar, oferecendo áreas de trabalho colaborativo, espaços para eventos e soluções criativas para fomentar a inovação.

O AptaHub conecta empreendedores, startups, pesquisadores e empresas aos sete institutos da Apta – Instituto Agronômico (IAC), Instituto Biológico (IB), Instituto de Economia Agrícola (IEA), Instituto de Pesca (IP), Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), Instituto de Zootecnia (IZ) e Apta Regional. “O programa abre a possibilidade de levar o conhecimento e as inovações desenvolvidas pelos institutos da Apta de forma mais consistente para a sociedade.

Savegnago vai abrir primeiro modelo de atacarejo em Campinas

O Grupo Savegnago prepara a primeira loja de sua bandeira de atacarejo em Campinas, no interior de São Paulo. A unidade será localizada na Avenida Ruy Rodriguez, 4.580, no bairro Ouro Verde, e tem previsão de inauguração no primeiro semestre deste ano.

O novo Paulistão Atacadista está em fase de contratação de colaboradores, com mais de 100 vagas de emprego abertas. A primeira loja da bandeira foi inaugurada em dezembro de 2022, na cidade de Rio Claro.

O projeto de expansão do grupo prevê chegar a 2026 com 65 supermercados Savegnago e 14 unidades do Paulistão Atacadista em 22 municípios do interior do estado de São Paulo.

Curtas

Dívidas das famílias elevam leilões de imóveis

Uma parte das famílias campineiras que investiu na compra de imóveis, através de financiamento, nos últimos anos está vendo ruir o sonho da casa própria. Um balanço divulgado pela Caixa Econômica Federal mostra um aumento de 186,4% no número de imóveis leiloados em 2024 em relação a 2022 na metrópole. As principais causas apontadas por especialistas são a inadimplência e penhora de bens.

Imóvel residencial em Campinas tem o 21º m2 mais caro do Brasil

Pesquisa divulgada pela FIpeZAP aponta que a cidade de Campinas tem atualmente o 21º metro quadrado mais caro do Brasil de imóveis residenciais, com valor de R$ 7.038. Em 12 meses (fevereiro de 2024 a fevereiro de 2025), o preço pedido pelos proprietários acumulou uma alta de 11,53%. No acumulado de dois meses (janeiro e fevereiro) a alta é de 1,77%.

Mercado imobiliário regional se mantém atrativo para construtoras

A região de Campinas foi a que mais teve lançamentos de imóveis residenciais no ano de 2024 no Estado de São Paulo, segundo levantamento do Secovi-SP em parceria com a Brain Inteligência Estratégica. No ano passado, houve um aumento de 22,8% no número de lançamentos. Essa força do mercado tem atraído novas empresas do setor para a região, como a  Construtora Libercon, com foco em condomínios e clientes com renda a partir de R$ 35 mil, deve desembarcar em Campinas nos próximos meses.