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Terça-feira, 22 de Abril de 2025
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Rede de supermercados Pague Menos mira 40 unidades

Indaiatuba está no mapa para uma segunda unidade na Zona Sul

Rede de supermercados Pague Menos mira 40 unidades
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O consumo nos lares brasileiros tem crescido a um ritmo médio de 3% nos últimos anos com o aumento das pessoas no mercado de trabalho. A média deve ser mantida em 2024, já que de janeiro a novembro o indicador da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) acumula alta de 2,85%, na comparação com o mesmo período do ano passado. Um dos reflexos desses aumentos de vendas é a expansão dos investimentos do setor varejista de supermercados.

A rede Pague Menos, com sede em Nova Odessa, na Região Metropolitana de Campinas (RMC), divulgou no final de 2024 seus planos de crescimento no interior de São Paulo para os próximos anos. Serão novas unidades e melhorias nas existentes. Com 37 lojas em 21 cidades, a rede projeta chegar a 40 unidades.

Em 2024, o grupo anunciou a aquisição de dois novos terrenos, um em Indaiatuba, onde já possui uma unidade, e outro em Cosmópolis, que será a 22° cidade a ter uma loja da rede. Além disso, iniciou a obra de sua sexta loja em Campinas. Fundada em 1989, a rede iniciou suas operações em Americana. Desde 2020,  também investe no e-commerce, expandindo seu alcance digital.

Com um faturamento de R$ 3,259 bilhões, a Pague Menos ocupa a 32ᵃ no ranking da Abras em 2024, que monitora o desempenho e as principais movimentações das empresas supermercadistas.

EMS se prepara para disputar mercado bilionário de tratamento de obesidade e diabetes tipo 2

A partir de 2026, o medicamento Ozempic, criado pelo laboratório dinamarquês Novo Nordisk, para o tratamento de diabetes, perde a validade de patente. Só no mercado brasileiro, as vendas do produto geraram R$ 3,1 bilhões, segundo dados da consultora IQVIA. Com isso empresas brasileiras já começam a se preparar para abocanhar parte desse mercado.

A primeira delas é a EMS, maior laboratório farmacêutico do Brasil, instalada em Hortolândia, na Região Metropolitana de Campinas (RMC). A empresa obteve aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a produção de dois medicamentos à base de liraglutida: Olire, para o tratamento de obesidade, e Lirux, voltado ao controle do diabetes tipo 2. Ambos os produtos, classificados como análogos de GLP-1 – peptídeos de alta tecnologia – estarão disponíveis nas farmácias brasileiras a partir de 2025. A empresa também é pioneira no Brasil a obter autorização para fabricar e comercializar essas moléculas tanto no mercado interno quanto no exterior.

Para desenvolver e produzir os novos medicamentos Olire e Lirux, a EMS vem operando em fase piloto na nova unidade fabril do Grupo NC, Rio Biofarmaceutica Brasil Ltda, instalada em um espaço de 2,5 mil m², em Hortolândia, inaugurada em agosto de 2024. A fábrica terá capacidade para produzir, por ano, 20 milhões de unidades de canetas injetáveis contendo esses medicamentos. A partir de março de 2025, a expectativa é dobrar a produção para 40 milhões de unidades.

Somente a fábrica, demandou um investimento de R$ 70 milhões – desse total, R$ 48 milhões provenientes do financiamento com o BNDES, em contrato assinado em 2020. A nova unidade fabril vai gerar 150 novos empregos e cerca de outros mil postos de trabalhos de forma indireta.

Cinco cidades da RMC ocupam o ranking das 50 maiores com saldo positivo de emprego de janeiro a novembro de 2024

O Estado de São Paulo teve no acumulado de janeiro a novembro de 2024 saldo de 647.660 postos de trabalho com carteira assinada, segundo dados da Fundação Seade, com base nas informações do Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego. De acordo com o ranking das 50 cidades paulistas com maior saldo de vagas no período, cinco delas estão na região Metropolitana de Campinas (RMC).

Campinas é a primeira da região, com saldo de 17.978 empregos gerados, ocupando a terceira posição no Estado. Indaiatuba aparece na 25ª colocação do estado, com saldo de 3.598 vagas, Sumaré vem a seguir, na 29ª posição, com 3.372, à frente de Paulínia, 35ª, com  2.968. Americana fecha da lista da RMC, na 35ª posição, com saldo de 2.130 empregos formais em 11 meses.

Já no mês de novembro, São Paulo criou 38.562 vagas de emprego com carteira assinada, o que representa 36% do total de vagas com carteira assinada do país em novembro. No mês, Campinas foi a sexta cidade com maior saldo de empregos gerados no Estado: 1.524. No ranking das 50, aparecem Sumaré, em 42ª (189) e Americana, em 43ª (169).

Segundo a Fundação Seade, em novembro, o setor de Serviços foi o responsável por criar o maior número de vagas de emprego, com 34.024, postos. Outros setores que mais geraram vagas foram: Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas: 26.953; Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas: 24.593; Atividades Administrativas e Serviços Complementares: 23.290; Alojamento e alimentação: 3.695; Transporte, armazenagem e correio: 2.339; Saúde Humana e Serviços Sociais: 2.001; Atividades Profissionais, Científicas e Técnicas: 1.658; Informação e Comunicação: 1.418

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Coluna editada pelo jornalista Marcelo Oliveira sobre economia na Região Metropolitana de Campinas.

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