Dentro de tantos termos que hoje a sociedade conhece envolvidos nos transtornos neurodivergentes e transtornos neurotípicos, a altas habilidades e superdotação está vindo também com força total, assim como o espectro autista, conhecer as diferenças do espectro, das altas habilidades e superdotação e a realidade da criança e do adolescente no convívio social e escolar é muito importante para que as famílias tenham um norte correto e preciso em como trabalhar nestes processos.
Altas habilidades e superdotação se referem a uma característica por um desempenho elevado ou seja, a criança que apresenta altas habilidade em um determinado fator com uma super influência em determinado assunto ou, pode apresentar uma capacidade criativa muito ampla, conhecer de assuntos determinados de maneira muito fácil, neuroestimulação de linguagens falando mais de uma língua por vez ou até mesmo talentos atléticos e acadêmicos.
A diferenciação entre elas é muito importante:
- Altas habilidades é identificada através do desenvolvimento de aprendizagem, quando a criança ou adolescente demonstra ampla habilidade de conhecimento e de aprender, dentro de um aspecto de forma rápida e certeira,
- Superdotação, vem junto com o exame do Quociente de Inteligência (QI) ,ou seja, é quando esta pessoa é capaz de aprender, compreender e transmitir este conhecimento muito acima da média do que as pessoas que o cercam, é importante ressaltar que nem toda criança, adolescente ou adulto que tem altas habilidades tenha superdotação ou vice-versa, uma pode complementar a outra, mas ambas podem seguir sozinhas nos seus processos e diagnósticos.
Muitas crianças e adolescentes, também os adultos, possuem uma rigidez neurocognitiva junto com a alta habilidade ou superdotação, pois não aceitam e não compreendem que as pessoas a sua volta não tem o mesmo interesse que elas têm em determinados assuntos, em formalizar uma rotina específica naquele processo e ainda não possuem uma flexibilidade na resolução do problema ou é da maneira que eles acreditam, justificando a sua alta habilidade de aprender e de processar o ensinamento como a resposta efetiva deste processo.
Para identificar a altas habilidades ou superdotação é necessário passar por um processo multidisciplinar para o diagnóstico concreto, a criança, o adolescente ou adulto precisam passar por uma avaliação psicopedagógica ampla para o norteamento do neurodesenvolvimento da aprendizagem, através de atividades pedagógicas e lúdicas que vão elaborar amplamente os processos de conhecimento, determinar através dos fatores de pronúncia ampla ou restrita, de formas de se expressar e desenhar, da capacidade de resolução de problemas e até mesmo de seus hiperfocos, após essa análise pedagógica feita por um psicopedagogo especializado, encaminha-se para o neuropsicólogo, ele é quem tem autorização de aplicar o teste de conhecimento e inteligência (QI) para que se possa dar uma ampla continuidade dessa análise, o neuropsicólogo também vai realizar a avaliação emocional e comportamental desta pessoa, para juntar nos dados psicopedagógicos e então encaminhar para o neurologista, que vai detectar e determinar se existe a altas habilidades ou a superdotação.
Independente do diagnóstico, a família precisa estar muito preparada para que esta criança, adolescente ou adulto não use a altas habilidades ou a superdotação como muleta de se fazer o que se quer, o conhecimento de altas habilidades e superdotação precisa ter um limite emocional estabelecido, pois esta pessoa pode se frustrar ainda mais, pois, nem sempre o conhecimento e a opinião que ela tem é igual das outras pessoas e muitas vezes essa diferença de pensamento e aceitação desencadeiam problemas comportamentais e relacionais a este conhecimento, necessitando então de uma terapia cognitivo comportamental e parental efetiva e duradoura.
Na psicopedagogia neurocognitiva, o trabalho com crianças e adolescentes com altas habilidades e superdotação além de adaptar as questões escolares para estas crianças e adolescentes é estimular de maneira adequada dentro de uma rotina pré-estabelecida, explicar e ensinar que o dia a dia depende de processos e que mudanças poderão acontecer, assim como, na sala de aula e no ambiente de trabalho, formalizando então estratégias neurais, mentais e sociais para o amplo desenvolvimento de relacionamentos e vida.
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