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Segunda-feira, 17 de Fevereiro de 2025
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Monte Mor vai receber segunda fase de empreendimento imobiliário de alto padrão

Serão comercializados 266 lotes de 1,5 mil a 3 mil metros quadrados, preço do m² parte de R$ 2 mil nos lotes

Monte Mor vai receber segunda fase de empreendimento imobiliário de alto padrão
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De olho no público com alto poder aquisitivo e no mercado aquecido, a imobiliária paulista Coelho da Fonseca aposta alto na Região Metropolitana de Campinas (RMC). Dentro de seu plano de diversificação de negócios, a empresa decidiu lançar a segunda fase de um empreendimento de alto padrão na cidade de Monte Mor, em parceria com a Talon, dona do Haras Larissa, onde está localizado o empreendimento.

Segundo matéria publicada no final de semana na Revista Dinheiro, a segunda fase do Haras Larissa, um condomínio de alto padrão, com área total de 550 hectares, tem estimado um Valor Geral de Vendas (VGV) na ordem de R$ 1,1 bilhão nesta segunda fase.

Serão comercializados 266 lotes de 1,5 mil a 3 mil metros quadrados, mesma metragem dos terrenos da fase inicial, além de 21 manéges que podem alcançar 30 mil m², ao custo de R$ 25 milhões o maior. O preço do m² parte de R$ 2 mil nos lotes e de R$ 850 nos manéges (área destinada a atividades náuticas).

Censo aponta crescimento de apartamentos na região

O movimento crescente do setor imobiliário regional, com aumento dos lançamentos imobiliários nos últimos anos, especialmente de prédios, acaba de ser comprovado pelo Censo do IBGE (Instituto Nacional de Geografia e Estatística), divulgado na semana passada. Por conta do preço mais em conta e da facilidade ao acesso de financiamento imobiliário, em um período de doze anos esse tipo de moradia teve alta de até 351% nas cidades da Região Metropolitana de Campinas (RMC). Apesar do aumento, o número de casas continua sendo maioria no mercado.

No caso de Campinas, o Censo apontou a existência de um total de 429.45 mil domicílios, sendo 218.88 mil casas, 14.132 localizadas em vilas ou condomínios e 132.204 apartamentos. No caso de apartamentos, esse modelo de moraria registrou aumento de 55% a mais do que em 2010, com a construção de 47.193 unidades.

A maior expansão dos apartamentos foi registrada em Sumaré. Os novos apartamentos no período passaram de 3,3 mil para 15,2 mil unidades, um aumento de 351% de aumento. As aas na cidade representam 79% dos imóveis.

Outro indicador vem da cidade de Indaiatuba. A cidade conhecida por acomodar condomínios de casas de alto padrão, conta com 9,5 mil apartamentos, uma alta de 208% em doze anos.

Montadoras da região começam a anunciar investimentos bilionários

A Região de Campinas abriga três montadoras de veículos leves – Hyundai (Piracicaba), Honda (Sumaré) e Toyota (Indaiatuba). Esse segmento industrial foi por anos grande gerador de renda e empregos. A sua importância na economia nos últimos anos perdeu espaço para o comércio e serviços, por conta na queda das vendas, retração de investimentos e fechamento de postos de trabalho.

Mas o setor dá sinais de que pretende voltar a ser protagonista, mesmo com um mercado de vendas ainda abaixo dos anos áureos. Desde 2021, as montadoras presentes no Brasil já anunciaram R$ 46,85 bilhões em investimentos para o decorrer da década.

A mais recente multinacional a anunciar investimento bilionário e a primeira da região nesta nova onda foi a coreana Hyundai, com fábrica na cidade de Piracicaba. A empresa vai destinar US$ 1,1 bilhão até 2032, a maior parte a ser aplicada ainda nesta década.

O anuncio foi feito na semana passada, durante encontro do presidente mundial Eui-sun Chung, com o Presidente Lula, em Brasília. Segundo o Palácio do Governo, a montadora teria se comprometido a investir em novas tecnologias, particularmente em carros híbridos, elétricos e movidos a hidrogênio verde, o que estaria, segundo o texto, “em convergência com o Mobilidade Verde Mover”

Executivos e CEO's do Interior de São Paulo mostram confiança com a economia brasileira para 2024

Os empresários do Interior de São Paulo estão otimistas e esperam crescimento da economia e dos negócios para o ano de 2024. O quadro foi revelado nesta terça-feira, 20, durante o evento Plano de Voo, realizado no Sírius, em Campinas, e organizado pela Amcham Interior de São Paulo. Representantes de quatro setores de negócios falaram durante painel sobre expectativas, investimentos e tendências para os próximos anos. Tatiana Pinheiro, Economista LatAm da Galapagos Capital, apresentou cenários e fatores a serem considerados no planejamento estratégico das empresas.

Os empresários brasileiros estão otimistas sobre os resultados dos seus negócios para 2024 e indicam como prioridades para o governo o equilíbrio fiscal, a regulamentação da reforma tributária e a segurança jurídica. É o que revela pesquisa inédita da Amcham Brasil, com 775 líderes empresariais, lançada nesta segunda (5/2), em encontro da entidade na sede da B3, a Bolsa de Valores do Brasil.

A pesquisa "Plano de Voo Amcham 2024", conduzida entre 3 e 18 de janeiro, entrevistou principalmente CEOs, sócios e diretores de grandes e médias empresas em todo o Brasil. Entre os participantes, 93% esperam crescimento nas receitas de suas empresas neste ano, sendo que quase metade deles projeta aumento acima de 15%. O resultado positivo decorreria de aumento de vendas no mercado interno (72%), maior capacidade de produção ou prestação de serviços (49%) e ganho de eficiência ou redução de custos (49%), entre outros motivos.

“Em linha com o otimismo refletido na pesquisa da Amcham e Poder Data, pudemos ouvir também dos empresários com negócios no interior que os investimentos continuam e há razões para se ter um ótimo primeiro semestre. O Estado de São Paulo tem grandes oportunidades com a transição energética, tecnologia de ponta e um mercado consumidor robusto", disse Willy Lobbe, Superintendente da Amcham Interior de São Paulo.

Em sua apresentação, Tatiana falou sobre a economia macro nacional e internacional e apresentou números e gráficos que devem ser analisados e colocados no radar das empresas, tanto na hora do planejamento como expectativas de negócios. Segundo ela, existem alguns desafios e pontos a serem monitorados no âmbito externo, especialmente em relação a taxa de juros nos Estados Unidos e Europa, risco decorrentes das eleições (40% da população mundial estará envolvida com eleições neste ano), impactos de fatores climáticos na economia mundial, dentre outros, e o risco fiscal nos Estados Unidos.

Por outro lado, lembrou que a previsão é de que os Estados Unidos devam realizar até cinco cortes na taxa de juros até o final do ano, o que reduz o custo do dinheiro e beneficia as nações em desenvolvimento, dentre elas o Brasil.

No âmbito interno, destacou que o Brasil vive uma situação mais confortável em relação ao passado, tendo a seu favor o índice de liquidez (mesmo pagando todas as contas, o país ainda teria US$ 40 bilhões a receber), redução da dívida externa, balança superavitária, além da reserva do Tesouro Nacional (hoje tem em caixa volume para pagar 108 meses da dívida pública), além das reformas promovidas desde 2016.

Entre os fatores de risco para o crescimento da economia, pontuou o risco fiscal do governo federal, com a dívida voltando a subir, problemas com mão-de-obra qualificada e aumento das temperaturas, que pode reduzir o crescimento de alguns setores do agronegócio, com impacto no Produto Interno Bruto (PIB).

Representantes de quatro segmentos da economia convidados para falar sobre suas perspectivas, durante painel conduzido por sócios da Delloite, foram unânimes em dizer que o ano de 2024 é visto como positivo, mas com desafios cada vez maiores.

Alessio Mainardi, CEO, Zuchetti, empresa multinacional de tecnologia, contou que há um otimismo em relação a este ano, mas pregou cautela e pé no chão. “O Brasil tem um grande potencial na área de inovação e olhamos a médio e longo prazo”, disse. Ele disse que a empresa fez sete aquisições nos últimos anos e que essa postura será mantida, com novas compras. “Temos negociações avançadas”, revelou.

Alex Mc Lenan, CEO da GE Power Conversion, disse que a companhia americana está em uma fase de reestruturação, com a divisão do grupo em três unidades de negócios: heltcar (concluída no ano passado), aviação (no segundo trimestre deste ano) e verde (que englobará 12 unidades de negócios voltados para energia. Esta última divisão envolve as unidades da Gevisa (em Campinas, com cerca de 800 funcionários) e de Taubaté (também com cerca de 800 colaboradores).

Mc Lenan também revelou que a GE já desembolsou cerca de US$ 1,5 bi em descarbonização, dentro de uma política voltada para a visão do ESG.

Gustavo Rela, General Manager da Mars Pet Nutrition, falou sobre a expectativa da empresa e do segmento pet, onde existem mais de 120 milhões de animais domésticos. “O Brasil é hoje o 3º maior mercado mundial e as oportunidades neste setor vão explodir”.

Ele disse que outra preocupação da companhia é com a redução da emissão de carbono. “Já fizemos investimentos de R$ 2,2 milhões em diversas ações e nossa meta é chegar a Carbono Zero em 2050”, disse.

Thiago Sugahara, Gerente de ESG e Stakeholders GWM Brasil, multinacional automotiva chinesa, disse que as expectativas para 2024 e os próximos anos são positivas. Ele mencionou o crescimento do setor de carros eletrificados no país. “Em 2009, tínhamos 600 carros vendidos no Brasil e em 2023 o país atingiu a marca de 95 mil unidades. Acreditamos que até o final de 2023 possa chegar a 200 mil unidades”.

CURTAS

RMC atrai investimentos do varejo neste início de ano

O setor de supermercados e atacadistas começa 2023 em alta na Região. Após a Spani anunciar a abertura de uma nova unidade em Campinas em março, agora é a vez da tradicional empresa local Higa Atacado confirmar a abertura de uma nova unidade, no bairro Bela Aliança, região do Satélite Iris. O empreendimento vai gerar 229 vagas.

DPaschoal abre nova unidade em Santa Catarina

O campineira Dpaschoal, recentemente adquirida pela multinacional Stellantis, está ampliando seus negócios. A empresa acaba de inaugurar uma loja em Criciúma (SC). A DPaschoal possui 124 lojas instaladas em mais de 100 cidades, de oito estados do território nacional.

Padtec e a Parallel de olho nas operadoras de rede móveis

Com sede em Campinas, a Padtec uniu forças com a Parallel Wireless, fornecedora de soluções de Open RAN, para atacar um novo mercado. Elas vão oferecer soluções Parallel Wireless GreenRAN para as operadoras de redes móveis do Brasil e da América Latina. Com a parceria, a Padtec aumenta seu portfólio de soluções para o 5G e pode oferecer à Parallel sua cadeia de distribuição, bem como seu conhecimento sobre o mercado local de telecom.

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Coluna editada pelo jornalista Marcelo Oliveira sobre economia na Região Metropolitana de Campinas.

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