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Segunda-feira, 09 de Dezembro de 2024
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Jaguariúna Rodeo Festival deve injetar R$ 200 milhões na região

Evento começa sexta-feira dia 20 de setembro

Jaguariúna Rodeo Festival deve injetar R$ 200 milhões na região
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Começa nesta sexta-feira (20) mais uma edição do Jaguariúna Rodeo Festival. Nos dois finais de semana, o evento deverá movimentar a economia da região. A expectativa dos organizadores é de que neste ano o público visitante injete cerca de R$ 200 milhões em diversos setores, como hotelaria, gastronomia, transportes e outros setores do comércio e serviço. O rofeio chega a movimentar os negócios em uma faixa de até 150 quilômetros.

“O Jaguariúna Rodeo Festival é um dos principais eventos do país e, por isso, influencia no comportamento e lifestyle sertanejo, com público de todos os estados brasileiros na cidade de Jaguariúna durante o período do evento”, explica Gui Marconi, sócio-diretor da Diverti, empresa à frente do Jaguariúna Rodeo Festival. Nesta edição, o evento deve gerar mais 6 mil empregos, sendo 1,5 mil diretos e 4,5 mil indiretos.

“O festival é uma verdadeira força motriz para a economia de Jaguariúna e toda a região. O evento gera impactos extremamente positivos em diversos setores, desde hotéis e restaurantes até pequenos comércios locais”, diz Gustavo Reis, prefeito de Jaguariúna.

“Essa injeção econômica não só fortalece os negócios já estabelecidos, mas também cria oportunidades para novos empreendimentos e empregos temporários, beneficiando diretamente a nossa população. Além disso, o festival coloca Jaguariúna em evidência nacional e internacional, atraindo turistas e investidores, e contribuindo para o desenvolvimento sustentável da cidade”, acrescenta Reis.

Arcelor Mittal investe R$ 100 milhões em ampliação da unidade de Hortolândia

Com investimento de R$ 100 milhões, a Arcelor Mittal vai ampliar sua planta industrial na cidade de Hortolândia. Além de um novo galpão, com mais de 13 mil metros quadrados, já está pronto, para abrigará novos equipamentos, os recursos contemplam também um novo pátio para os caminhões e um espaço de descanso para os motoristas.

Segundo a empresa, o novo galpão receberá a instalação de um novo equipamento, inédito na América Latina, que realiza fresa e soldagem a laser. Será o primeiro equipamento a ser instalado na América Latina voltado para atender o setor automotivo. A previsão é de que o espaço entre em operação no início de 2025.

A ArcelorMittal Gonvarri Brasil é especializada nos processos de decapagem, corte transversal, longitudinal e ferramentado em aços planos de laminação a quente, a frio e revestidos e corte a laser. As peças são aplicadas nas indústrias dos segmentos automotivo, máquinas e equipamentos, construção, agrícola, eletrodomésticos e embalagens

Pirelli e Bosch fecham parceria para desenvolver pneus inteligentes

Duas multinacionais com plantas na Região Metropolitana de Campinas (RMC) assinaram parceria com desenvolver novos produtos. A Pirelli e Bosch vão desenvolver novas soluções baseadas em software e funções de condução, graças a sensores integrados nos pneus, também conhecidos como in-tyre sensors.

Segundo a revista Ipses, o Pirelli Cyber Tire é o primeiro sistema do mundo baseado em pneus com sensores integrados, que coletam dados e os transmitem ao veículo para serem processados em tempo real. A Bosch já desenvolveu um aplicativo ESP especificamente adaptado aos pneus Pirelli, em um projeto conjunto inicial com a fabricante de hipercarros Pagani Automobili.

Como fornecedora global de tecnologia e serviços, a Bosch contribui com com sistema hardware e software, para a cooperação de desenvolvimento. A Bosch também é líder em tecnologia de sensores MEMS (Micro-Electro-Mechanical Systems) e desenvolve e fabrica sensores de pressão dos pneus usando o padrão “Bluetooth Low Energy” (BLE).

Mais da metade dos bares e restaurantes da região de Campinas operam sem lucro, aponta a Abrasel

Com redução no número de clientes e, consequentemente, queda nas vendas, 56% dos bares e restaurantes da região de Campinas operam sem lucro no mês de julho. Desse universo em dificuldade, 25% operaram em prejuízo e 31% em equilíbrio; 44% fizeram lucro. Comparando com o mês de junho, para 31% o faturamento de julho foi superior, para 35% foi equivalente e para 31% foi menor. Os números são da nova pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel).

Entre os empresários da região que responderam à pesquisa, 75% apontaram queda nas vendas, 55% tiveram redução do número de clientes nas casas, 45% tiveram dificuldades com o aumento dos custos com alimentos e bebidas e 45% disseram ter dívidas com empréstimos bancários.

Diante do quadro, 37% dos respondentes informaram que seus estabelecimentos tiveram de segurar repasses para os preços nos últimos 12 meses,  62% realizaram reajustes conforme ou abaixo da inflação e apenas 1% reajustaram os cardápios acima da inflação.

A pesquisa da Abrasel também mapeou o endividamento dos associados. E apurou que 30% das empresas têm dívidas em atraso. Destas, 79% têm empréstimos bancários em atraso, 75% devem impostos federais, 46% têm débitos com serviços públicos como água, luz, gás e telefone, 42% devem impostos estaduais, 25% devem encargos trabalhistas e previdenciários, 25% devem a fornecedores de insumos, como alimentos e bebidas, 21% devem a fornecedores de equipamentos e serviços, 17% taxas municipais, 17% devem aluguel e 8% tem dívidas com empregados.

Para André Mandetta, presidente da Abrasel Regional Campinas, o quadro atual do setor é desafiador. “Com alto endividamento e queda nas vendas em julho, bares e restaurantes não conseguem repassar inflação para os cardápios”, disse. Segundo ele, os indicadores revelam ainda que o bom momento no consumo das famílias do primeiro semestre pode estar passando por reversão, mas é preciso avaliar como vai se portar o consumo nos próximos meses, para se ter uma dimensão mais clara da situação.

CENÁRIO NACIONAL

A Pesquisa realizada pela Abrasel com 2.333 empreendedores do setor de bares e restaurantes em todo o Brasil revela que nos 7 primeiros meses de 2024 houve crescimento no número de empresas com dificuldade em reajustar seus cardápios para acompanhar a inflação. Em janeiro de 2024, 31% das empresas registraram o problema, mas o percentual subiu para 40% na medição de agosto, representando um aumento de quase 10%. Esse cenário reflete a pressão dos custos crescentes de alimentos e bebidas sobre as margens de lucro dos estabelecimentos.

Outro dado preocupante é que o nível de endividamento das empresas do setor de bares e restaurantes continua elevado, com cerca de 40% das empresas registrando pagamentos em atraso. Esse índice se mantém constante desde 2023, evidenciando um desafio que continua a ameaçar a sobrevivência das empresas.

O índice de empresas operando com prejuízo também aumentou ligeiramente, passando de 24% em junho para 26% em julho de 2024. Entre os que registraram prejuízo, 71% atribuíram a situação à queda nas vendas, e 67% à redução no número de clientes. Outros fatores relevantes incluem o custo de alimentos e bebidas (45%) e as dívidas com impostos (36%).

A percepção de queda no movimento está alinhada com os resultados da pesquisa mais recente do índice Abrasel-Stone, que apontou uma redução de 5,4% no fluxo de clientes em julho, em comparação ao mês anterior. Em relação ao mesmo período do ano passado, a queda foi de 6,3%, sendo o maior recuo registrado em 2024 até o momento.

“Se não houver uma ação rápida, corremos o risco de frear o bom momento na geração de empregos no setor. Somente com carteira assinada, foram criados 38 mil empregos no primeiro semestre, um ótimo número, já que em 2023 também houve grande volume de contratações”, afirmou Solmucci. “Os dados do PIB revelados nesta semana mostram que houve aumento do consumo das famílias no segundo trimestre, mas em julho os nossos índices já apontam uma queda. Esperamos que tenha sido algo circunstancial. De modo geral, continuamos otimistas quanto ao fim do ano, mas reforçamos que é preciso um olhar urgente para as empresas em dificuldade”, completa.

Solmucci também vê com preocupação outro fenômeno que traz riscos a quem empreende no país: o crescimento dos aplicativos de apostas online, as chamadas bets. “Estes serviços de apostas e jogos estão desviando cada vez mais receitas do consumo na economia, principalmente em comércio e serviços, que poderiam estar com resultados melhores graças ao aumento da renda média no país. No nosso setor, sem dúvida, este é mais um fator a dificultar a recuperação”, diz Solmucci.

 

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Coluna editada pelo jornalista Marcelo Oliveira sobre economia na Região Metropolitana de Campinas.

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