A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) acaba de divulgar a segunda rodada do Índice de Demanda Imobiliária (IDI-Brasil). Trata-se de um índice realizado pela entidade em parceria com o Ecossistema Sienge, CV CRM e Grupo Prospecta para medir a atratividades das cidades brasileiras para novos projetos imobiliários. O IDI-Brasil analisou cidades e capitais, nos indicadores alto padrão, Médio Padrão e Padrão Econômico.
A segunda rodada do IDI-Brasil revelou que Curitiba (PR), Goiânia (GO) e São Paulo (SP) lideram a demanda imobiliária no Brasil em seus respectivos segmentos de renda.
“Esse índice vai ajudar muito as empresas a identificarem onde investir e também permitirá que o poder público avalie suas regulamentações para garantir habitação adequada”, destacou Renato Correia, presidente da CBIC.
Três cidades da Região Metropolitana de Campinas (RMC) participaram das análises de dados do IDI-Brasil: Campinas, Indaiatuba e Santa Bárbara D’Oeste.
Na categoria Alto Padrão, com imóveis de valor superior a R$ 811.480, a média do IDI foi de 4,75%, sendo que as três primeiras colocas, pela ordem, foram São Paulo, Goiânia e Brasília. Campinas ocupa a 22ª posição, com IDI 5,35%, uma alta de 1,69% em relação a primeira rodada. Indaiatuba vem na 36ª posição, com IDI 4,72%, queda de 0,50%. Já Santa Bárbara D’Oeste está na 74ª posição - IDI 2,82 (alta de 0,23%).
A categoria Médio Padrão – imóveis com valores entre R$ 575.752 a 811.479 – teve média nacional de 4,67%. Com liderança de Goiânia, seguida por São Paulo e Curitiba. Campinas vem na 22ª colocação (IDI 5,15%, queda de 0 82%), seguida por Indaiatuba (42ª, com IDI 4,43%, queda de 0,89%) e Santa Bárbara D’oeste 69ª (IDI 3,72 e alta de 0,81%)
Já na categoria Padrão Econômico – valores entre R$ 115.160 a R$ 575.751 - a
Média Brasil foi de 4,79%. Curitiba, São Paulo e Fortaleza são as três primeiras classificadas. Campinas ficou em 18ª (IDI 5,38%, alta de 1,42). Indaiatuba na 40ª posição (IDI 4,72%, queda de 0,50%) e Santa Bárbara D’Oeste 46ª (IDI 2,83%, queda de 0,27%)
“Desenvolvemos o IDI para fornecer informações precisas sobre onde está a demanda e como o mercado pode atuar de forma mais eficiente”, explica Gabriela Torres, gerente de Inteligência Estratégica do Ecossistema Sienge.
CURTAS
ADATA investe R$ 400 milhões em pesquisas
A ADATA, empresa com sede em Taiwan e que desenvolve soluções de memória e armazenamento de alta performance, prevê investir mais de R$ 400 milhões em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P&D&I) nos próximos cinco anos no Brasil. A companhia mantém laboratórios internos dentro das fábricas em Santo Antônio de Posse, na Região Metropolitana de Campinas (RMC) e Manaus (AM).
Indústria farmacêutica da região mira no vencimento de patentes...
Até 2030, 1,5 mil patentes de medicamentos perderão a validade no Brasil, o que abre espaço para o lançamento de produtos genéricos. De olho no potencial do mercado consumidor, empresas nacionais se movimentam com altos investimentos em pesquisa e desenvolvimento de produtos similares. Uma delas é a campineira Medley. Segundo o jornal O Globo, a companhia tem investido R$ 30 milhões por ano em estudos com foco em remédios para sistema nervoso, cardiologia, gastroenterologia e dor.
...E faz altos investimentos
Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Química Fina (Abifina), com a quebra das patentes, há um potencial para a indústria enorme. Estima-se aumento de 20% no total de genéricos comercializados no país. Hoje são 4,6 mil. Para abocanhar uma parte desse mercado, além do montante investido em pesquisas, a Medley já demandou R$ 120 milhões no aumento da capacidade produtiva de sua fábrica em três anos.
Viracopos: Azul amplia voos para Orlando
O número de passageiros transportados pela companhia aérea azul nos primeiros sete meses de 2025 para os Estados Unidos teve uma alta de 42,5%. Diante do resultado e prevendo maior demanda no segundo semestre, a empresa decidiu ampliar o número de voos para aquele país a partir de novembro. A frequência de voos entre Viracopos a Orlando, hoje de 30 operações, passará para 52. A oferta passará de 9 mil para 11 mil assentos mensais em cada trajeto.
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