Responsável por 7,1% do Produto Interno Bruto do Estado de São Paulo e 14º destino turístico mais pesquisado no país em 2025, a Região Metropolitana de Campinas (RMC) é reconhecida por seus polos industrial, científico, pesquisa, acadêmico, hospitalar e o turismo de negócios. Outro segmento tem se destacado: o gastronômico, rico e diversificado, com atração de investimentos de marcas consolidadas e grupos regionais.
A gastronomia regional se consolidou na última década como principal polo gastronômico do interior paulista. O Estado de São Paulo tem o maior número de estabelecimentos focados em alimentação fora do lar, com 532,5 mil pontos ativos, o que representa cerca de 27% do mercado nacional. Campinas é a terceira cidade com maior número de estabelecimentos no Estado, atrás da Capital e de Guarulhos, na Grande São Paulo.
A força da culinária regional e de seus estabelecimentos – de casas com cardápios sofisticados a bares de bairro - também pode ser medida pela profusão de festivais gastronômicos neste inicio de ano. Já estão peno andamento o Campinas Restaurant Week, que espera movimentar cerca de R$ 5milhões neste ano, e o Comida di Buteco, reunindo mais de uma centena de bares e restaurantes. Em maio, também acontecerá a 5ª edição do Festival Brasil Sabor, promovido pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) Regional Campinas, com participações de associados.
Além de divulgar a gastronomia e seus chefs, os festivais atraem um público diversificado de diversas cidades e movimenta a economia. ““Temos um setor dinâmico e bem evidente na região, que contribui não somente para a economia, mas principalmente no fomento do turismo regional,”, comenta André Mandetta, presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) Regional Campinas.
Fundeseg assume gestão do CTI-Tec, em Campinas
A Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa do Agronegócio (Fundepag) assumiu a gestão administrativa do CTI-Tec, o primeiro Parque Tecnológico Federal do Estado de São Paulo, instalado em Campinas. O espaço foi oficialmente inaugurado no último dia 4, com investimento de mais de R$ 3 milhões do Governo Federal. Instalado no Centro de Tecnologia da Informação (CTI) Renato Archer — unidade vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) —, o CTI-Tec reforça a estratégia de reindustrialização do país com base em ciência e tecnologia.
O presidente da Fundepag, Álvaro Duarte, destacou a relevância do novo espaço como um polo de interação entre sociedade, inovação e empreendedorismo. Segundo ele, a iniciativa tem como objetivo impulsionar o ecossistema local, com projeção nacional e internacional. “A proposta é fortalecer o elo entre ciência, governo e setor produtivo, gerando soluções com impacto real na vida das pessoas”, afirmou. Ele também explicou que a Fundepag será responsável pela gestão do CTI-Tec por meio de um convênio com o MCTI, com validade inicial de cinco anos. A Fundação também recebeu a cessão de posse da área onde o parque está instalado. “É um compromisso de longo prazo com o desenvolvimento tecnológico da região e do país”, completou.
A ministra do MCTI, Luciana Santos, afirmou que o novo parque representa um passo concreto da política de transformação apoiada pelo MCTI, que completa 40 anos em 2025. “O CTI-Tec se insere em um contexto mais amplo de política pública, alinhado à Nova Indústria Brasil (NIB), que visa a reindustrialização do país com base na inovação. E aqui temos 80 servidores públicos comprometidos em fazer essa transformação ocorrer”.
O primeiro prédio do parque será dedicado a startups e empresas emergentes ligadas às áreas estratégicas do CTI, como saúde avançada, manufatura aditiva, inteligência artificial, impressão 3D e robótica. A estrutura oferece ainda laboratórios multiusuários e infraestrutura de pesquisa aplicada.
Curtas
Lotes comerciais tem alta na procura na região de Campinas
A procura por lotes comerciais em Campinas cresceu 23% no último ano, impulsionada pelo aumento da população e pela retomada da economia com a volta das atividades presenciais. A tendência de expansão do setor imobiliário deve continuar, com estimativa de crescimento de mais 15% em 2025, segundo levantamento da Associação das Empresas de Loteamento e Desenvolvimento Urbano (AELO), na região. Para Junior Cabrino, delegado da regional Campinas da AELO, esse cenário reforça o potencial da cidade como polo de desenvolvimento econômico.
Aumento de preço dos imóveis residenciais já soma a 2,46%
Pesquisa mensal realizada pela FipeZAP em 50 capitais e cidades brasileira continua a apontar aumento de preços para venda de imóveis residenciais. Em Campinas, o valor médio de venda registrou alta de 0,67% em março e acumula 2,46% de elevação em 2025. Já no acumulado de doze meses, a alta é de 11,54%.
Comentários: