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Segunda-feira, 09 de Dezembro de 2024
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Mês de janeiro reforça a luta contra a hanseníase

Em 2021 foram 15.155 novos casos diagnosticados, de acordo com o Ministério da Saúde

Mês de janeiro reforça a luta contra a hanseníase
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O primeiro mês do ano é marcado pela cor roxa e conscientiza para a luta contra a hanseníase. De acordo com o Ministério da Saúde, em 2021 foram 15.155 novos casos diagnosticados e segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é o segundo país com maior número de episódios. 
 
O dermatologista Antonio Lui, do hospital Santa Casa de Mauá, alerta que diferente do que se acreditava séculos atrás, a pessoa com hanseníase não precisa se isolar e se afastar do convívio social. Porém, é importante que o diagnóstico seja precoce e assertivo para o tratamento adequado.
 
A hanseníase é causada pela bactéria Mycobacterium leprae e pode atingir qualquer pessoa. A maior incidência ocorre nos homens e a doença é considerada crônica e silenciosa, atingindo a pele e os nervos. A transmissão ocorre a partir de uma pessoa infectada sem tratamento e por secreções das vias respiratórias. Vale ressaltar que os mais suscetíveis são as pessoas com baixa imunidade.  
 
“Um dos maiores problemas da hanseníase é a falta de informação, a dificuldade e a demora do diagnóstico. Por essa razão, na presença de qualquer um dos sintomas é muito importante buscar ajuda médica”, alerta Antonio Lui.
 
A doença se manifesta de forma espectral, com quadros leves e com discreta perda de pigmentação. Em casos moderados, surgem manchas avermelhadas e alterações de sensibilidade e, nos severos, inchaço em orelhas, face, múltiplos nódulos e dor.
 
Após o diagnóstico, que pode ser confirmado com exames clínicos, teste de sensibilidade, biopsia de pele e baciloscopia, o tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível e o paciente pode levar uma vida normal, sem impactos sociais e psicológicos. 
 
“Uma pessoa em tratamento não transmite a doença e embora ele seja longo, de seis meses a um ano, é muito importante não o interromper. Também é importante que toda a família do paciente se submeta aos exames diagnósticos. Mesmo com o tratamento adequado e completo, a doença pode deixar algumas sequelas e o paciente pode não recuperar a sensibilidade nos locais das manchas e a força muscular”, destaca o dermatologista Antonio Lui.
 
FONTE/CRÉDITOS: Redação
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