Segundo os dados oficiais divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, no final de janeiro, foram criados na Região Metropolitana de Campinas (RMC) 26.616 novos empregos com carteira assinada no ano de 2024. Dos 20 municípios que integram a RMC, 17 fecharam no ano no azul. Segundo a pesquisa, 17 das 20 cidades da RMC tiveram alta na criação de vagas. Somente Holambra (-493), Jaguariúna (-503) e Vinhedo (-116) fecharam o ano com saldo negativo.

O setor de serviços foi o campeão nas novas vagas geradas, com saldo de 13.037 postos em 2024, o equivalente a 48,98% do total. O setor que registou forte desempenho, exigindo contratações, foi o a atividade industrial, sendo o segundo setor com melhor desempenho, com 6.584 postos criados, alta de 151,97% em comparação às 2.613 vagas de 2023. O setor de alimentação fora do lar, também teve desempenho positivo e terminou com 836 pessoas ingressando no mercado.

A construção civil também teve crescimento nas contratações, com saldo positivo de 4.797 vagas, enquanto em 2023 foram 3.789. Para Eliane Rosandiski, esse é um segmento em que a geração de vagas deve seguir em alta este ano. “Há diversos empreendimentos em andamento em Campinas. Há um terreno fértil para isso, literalmente. A construção civil é importante por ter um efeito multiplicador na criação de empregos por movimentar uma grande cadeia de empresas”, destacou a economista. 

Bares e restaurantes têm saldo negativo de empregos em dezembro, mas fecham 2024 no azul, segundo o Caged

O setor  de alimentação fora do lar - bares, restaurantes, padarias e cafeteiras, dentre outros – da Região Metropolitana de Campinas (RMC) registou em dezembro de 2024 saldo negativos de empregos, interrompendo uma série de dez meses com as contratações superando as demissões. Segundo o Cadastro Geral de Empregos e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, no último mês do ano passado foram registras 2.170 admissões e 2.692 demissões no setor, com um saldo negativo de 522 postos. O número é ligeiramente inferior ao saldo do mês de dezembro de 2023 (593 postos fechados)

Em dezembro, segundos os dados oficiais do Ministério, o número de demissões superou as admissões em 15 cidades da RMC. O pior resultado foi registrado em Campinas. Foram registradas na cidade 1.131 admissões e 1.353 demissões, com saldo negativo de 222 postos.

Apesar dos dados negativos de dezembro, o grupo de alimentos encerrou 2024 com saldo positivo, ao contrário do setor de serviços como um todo, que teve ligeira queda na comparação com o ano anterior. No acumulado do ano, o setor de alimentação criou 836 novos postos de trabalho na região.

Para o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) Regional Campinas, André Mandetta, foi uma surpresa os dados, levando em conta os dez meses anteriores com as contratações superando as demissões. “Mas quando comparamos com o ano passado, o desempenho foi praticamente semelhante”, diz ele.

“Mesmo com todas as dificuldades e lutando para segurar reajustes, o setor de alimentação fora do lar ainda continuar a ser um dos principais geradores de empregos”, afirma Mandetta.

CPQD desenvolve solução que transforma textos em voz natural

Transformar textos em voz natural, fluida, e com variações de entonação de acordo com a situação – como acontece com a voz humana. Esse é o principal diferencial da nova solução de síntese de voz neural do CPQD – o Texto Fala Neural -, criado para o setor de call centers e empresas que desejam oferecer aos seus clientes uma interação digital com voz humanizada.

“A síntese de voz neural vem sendo amplamente utilizada em bots e aplicativos que exigem alta qualidade e naturalidade”, afirma Fátima Olmos, gerente de produto do CPQD. “Já a síntese de voz padrão continua sendo uma opção em contextos em que a simplicidade e eficiência são prioritárias.”

Com o Texto Fala, o CPQD foi pioneiro no lançamento de uma solução de síntese de voz totalmente desenvolvida no país, em português falado no Brasil. Essa versão padrão da síntese de voz utiliza unidades de áudio pré-gravadas que são concatenadas para formar palavras e frases – técnica que apresenta limitações em relação à naturalidade da fala, especialmente no que diz respeito à fluidez, entonação e ritmo.

Na síntese de voz neural, utilizando redes neurais avançadas, é possível gerar falas mais naturais, fluidas e de alta qualidade. “As redes neurais podem aprender nuances de entonação, pausas e variações de tom, a partir de grandes volumes de dados de áudio, o que permite a adaptação dinâmica da voz a condições diversas”, explica Fátima. “Outra vantagem dessa tecnologia é a flexibilidade e escalabilidade, uma vez que modelos neurais podem ser treinados para múltiplas vozes, estilos de fala, sotaques regionais, vozes personalizadas que representam a marca do cliente e até idiomas, com menor esforço de gravação em comparação à síntese de voz padrão”.

Em função dessas características, Fátima ressalta que a síntese de voz neural é indicada para uso em assistentes virtuais avançados, audiolivros e outras aplicações em que a voz mais humana é um fator importante para a experiência do usuário – como em tecnologias assistivas e interações personalizadas. Esse é o foco das duas empresas que já adotaram o Texto Fala Neural do CPQD: Digital Tech, especializada no desenvolvimento de software para atendimento digital humanizado, e SinergyTech, que também vem investindo em agentes digitais que oferecem conexões reais e mais humanizadas.

Já o Texto Fala baseado em síntese de voz padrão é uma opção indicada para aplicações que não exigem naturalidade na interação, como respostas automáticas em sistemas de atendimento telefônico ou GPS.