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Terça-feira, 22 de Abril de 2025
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A PSICOPEDAGOGIA NEUROCOGNITIVA E O TDAH

Trabalhar as questões de atenção e hiperatividade em crianças e adolescentes não é fácil, mas também não é impossível.

A PSICOPEDAGOGIA NEUROCOGNITIVA E O TDAH
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Quando falamos em Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, precisamos primeiramente entender que o déficit de atenção pode vir separado da hiperatividade ou em conjunto, são questões que vão ser analisadas e identificadas através de uma Avaliação Neuropsicológica e Neurológica feita por médicos especialistas.

A Psicopedagogia Neurocognitiva vai atuar dentro das questões do Transtorno de Aprendizagem com Déficit de Atenção e Hiperatividade trabalhando as questões sociais, emocionais e educacionais, assim como o contexto familiar para melhorar a relação de vida desta criança ou adolescente neurodivergente, com o que ele precisa se desenvolver para um bom futuro, através da Rotina (falaremos disso em artigo futuramente).

O Transtorno de Déficit de Atenção (TDA) geralmente vem de acordo com as dificuldades de manter a atenção sustentada na sala de aula, de ter poucas respostas de memória de curto e longo prazo, de não conseguir compreender o que está sendo dito em aula, pois muitas vezes existem distratores neste ambiente que mudam o foco desta atenção, podendo ser desde canetas coloridas no estojo da criança até muitos quadros e cartazes dentro deste ambiente educacional.

Quando o Transtorno de Déficit de Atenção vem junto com a Hiperatividade (TDAH) existe uma maior necessidade de controle da criança ou do adolescente, pois a hiperatividade  se apresenta de diversas formas: movimentação das pernas, dos braços, do próprio corpo e até mesmo cantarolar músicas e falar sozinho, todos esses contextos atrapalham não só a criança que tem o transtorno de atenção mas também todo círculo a sua volta, pois os pais ficam preocupados com que os outros vão falar e como se portar, muitas vezes os professores não sabem como agir, e automaticamente recorre-se a uma culpa dentro da sala de aula reflexiva a essa criança hiperativa.

Na questão hiperatividade, a ansiedade está em conjunto, e existem diversos suportes simples que podem ser utilizados para “conter” as emoções neste ambiente escolar, os elásticos nas cadeiras, o anel da ansiedade, uma bolinha de pressão, entre outros.

 Quando a criança ou adolescente vem para o Espaço Fontes Educacionais para ter um suporte Psicopedagógico Neurocognitivo, primeiramente nós vamos levantar algumas hipóteses como: atenção, memória, ansiedade, lateralidade, compreensão de comandos, leitura e escrita, interpretação e até mesmo grafias diferenciadas através de desenhos; além de todas essas análises que já vieram também dentro do diagnóstico do TDAH, será solicitado dois exames primordiais para o bom desenvolvimento do acompanhamento, são eles: o Exame de Audiometria para levantamento de Hipótese do Déficit do Processamento Auditivo e o Exame com Oftalmologista Especialista em Optometria, para também avaliar a lateralidade e espacialidade desse campo de visão.

Durante todo esse processo de levantamento de hipótese psicoeducacional, estas atividades serão alternadas com brincadeiras, jogos lúdicos e criações de estratégias para que possamos ampliar a neurocognição da criança ou do adolescente, todo esse processo é feito baseado em estudos e levantamento científicos e neurocientíficos comprovados, através de muito estudo que a Psicopedagoga Neurocognitiva realiza durante a sua jornada; quando tratamos da atenção e da hiperatividade não podemos descartar também a psicomotricidade, como os movimentos da criança e do adolescente acontecem e são elaborados, pois muitas vezes eles apresentam pequenas disfunções motoras que também atrapalham todo o contexto neurocognitivo.

Pensar na escrita e em como essa criança segura o lápis é um exemplo de como a psicomotricidade pode atrapalhar ou auxiliar no neurodesenvolvimento da criança e do adolescente com TDAH, a justificativa que temos é que todo o nosso corpo precisa de estímulos e respostas, tanto para aprender como para se desenvolver, neste processo a pega do lápis em formato de pinça sendo feita corretamente como movimento deliberado nas pontas dos dedos, estimulam os nossos neurônios e ampliam as sinapses dentro do nosso cérebro, elaborando também novas estratégias de atenção e diminuindo assim as dores musculares que o hiperativo também pode vir apresentar.

 Trabalhar as questões de atenção e hiperatividade em crianças e adolescentes não é fácil, mas também não é impossível; um fator importante que precisa ser compreendido é que a Psicopedagogia Neurocognitiva não trabalha com tempos limitados de sessões e meses, muitas vezes a criança tem um avanço muito bom e depois regride, natural de todo ser humano e isso geralmente acontece por conta de faltas que a criança tem, os pais param de dar a medicação quando ela é necessária, alternam a rotina que é elaborada para um bom desempenho e ainda o pior, deixam de acreditar que todo o processo que é feito dentro do espaço psico educacional é amplo e importante para a criança que possui um déficit de atenção ou hiperatividade. Isso pois esperam que as coisas se resolvam rapidamente, e não é assim!

Trabalhar com transtornos de aprendizagens também é trabalhar com a família, é trabalhar com a escola e com todos os profissionais que são solicitados para o acompanhamento da criança ou do adolescente (teremos também artigos futuros nestes temas), quando é dado o laudo diagnóstico, muitas vezes os pais deixam de atender a todos os requisitos, querem respostas rápidas para um processo que não pode ser realizado do dia para noite, a atenção e a memória são aspectos que muitas vezes precisam de treinos, estímulos, estratégias e principalmente o autoconhecimento da pessoa em compreender os seus limites e as suas possibilidades de ampliações neste processo, a terapia psicoeducacional precisa sempre andar junto com a terapia emocional, terapias que geralmente são essenciais e imprescindíveis para crianças e adolescentes que apresentam nas suas formações a condição do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade.

Nenhum laudo, nenhum diagnóstico deve ser visto como uma “muleta”, todos os seres humanos são capazes de aprender e se desenvolver independente de um diagnóstico, o nosso cérebro precisa de estímulos para desenvolver-se, ele é neuroplástico, ou seja, ele aprende todos os dias, basta que se tenha estímulos e estratégias eficazes dentro destas condições para que eles aconteçam e é neste ponto, que a Psicopedagogia Neurocognitiva vai atuar, principalmente para melhorar a qualidade de vida destas famílias e trazer uma segurança de atenção sustentada, memória, aprendizagem e segurança emocional junto com a terapia psicológica para um bom desenvolvimento futuro.

É preciso ter a consciência de que o TDAH não tem cura, ele não é uma doença que vai ser tratada e que vai ter a cura, o TDAH pode ser amenizado através de conhecimentos de estratégias e neuroestímulos que são trabalhados dentro da Psicopedagogia Neurocognitiva para melhorar a qualidade de vida desta criança, adolescente ou adulto. Existem também terapias integrativas que auxiliam nesse neurodesenvolvimento, se houver a necessidade de medicação, é imprescindível que se faça uso dela mas que se tenha o conhecimento e a aceitação de que essa medicação não se trabalhará sozinha, se no diagnóstico desta pessoa traz a necessidade de ter o suporte terapêuticos não se pode pausar ou deixar de ser realizados.

Se você é pai ou mãe de uma criança que apresenta condições do TDAH com ou sem hiperatividade, você pode procurar pelo Espaço Fontes Educacionais, agendar uma entrevista e conhecer todas as nossas especialidades e suportes para poder auxiliar no neurodesenvolvimento de seus filhos. Basta nos chamar pelo WhatsApp pelo telefone (19) 99955-6690 que estamos à disposição para esclarecer todas as dúvidas, também temos o nosso Instagram com muitas informações instrutivas e também imagens de algumas atividades já aplicadas no Espaço Fontes Educacionais, assim como, depoimentos da eficácia do nosso trabalho psicoeducacional: @fontes_educacionais.

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Thaís Nogueira

Publicado por:

Thaís Nogueira

Formada em Pedagogia, pós-graduada em Psicopedagogia Clínica e Institucional, Neuropsicologia, MBA em Neuroliderança, Mestranda em Neurociências. Atua com crianças, jovens, adultos e idosos com trabalho neurocognitivo amplo.

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