A Guarda Civil Municipal de Elias Fausto prendeu em flagrante no final da tarde de quinta-feira (4) João Lino Oliveira de 65 anos apontado como responsável por uma égua que estava em visível estado de abandono num terreno à Rua Jose Barrera no Jardim Mário Covas, em frente ao CRAS. Uma denúncia feita ao Centro do Bem Estar Animal originou a solicitação da GCM para averiguação junto com a médica veterinária do Centro Milena Caroline De Arruda Silva. No local a veterinária constatou a prática de maus tratos ao animal que estava sem ração, sem água e sem pasto. A égua apresentava emagrecimento progressivo, abdômen distendido e carrapatos na região de tábua e abaixo da garganta. Há também suspeita de que o animal esteja sofrendo de erliquiose, uma doença grave que pode ser transmitida para humanos. O animal foi recolhido ao Centro de Bem Estar Animal da Prefeitura de Elias Fausto para mais exames e tratamento.
Égua não tinha água nem ração nem pasto e estava muito desnutrida.
João Lino, que já foi coordenador da Guarda Municipal de Elias Fausto na gestão anterior a do prefeito Maurício Baroni e é reincidente, pois já responde por maus tratos a animais, artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/1998) em duas outras situações registradas na delegacia local, uma em 2019 e outra em 2021. A pena para esse crime é de reclusão, de cinco a seis meses, ou multa. Se o animal morrer a pena é aumentada de um sexto a um terço. José Maria dos Santos, que acompanhou a operação de resgate do animal a distância elogiou o trabalho da Guarda Municipal e do Bem Estar Animal: “É uma judiação ver um animal sofrendo como esse aí, é desumano, ainda bem que a gente tem aqui uma guarda prestimosa e um pessoal que cuida dos animais com amor”, enfatizou.
Animal apresentava visiveis sinal de maus tratos e com suspeita de doença transmissível a humanos.
João Lino foi procurado pela resportagem do Portal de Indaiatuba e até o momento da veiculação desta máteria não retornou as chamadas.
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