No mesmo dia em que confirmou investimento de R$ 11 bilhões para ampliação da fábrica de Sorocaba, a direção da Toyota no Brasil anunciou a descontinuidade de suas operações em Indaiatuba, na Região Metropolitana de Campinas (RMC). Cerca de 1,5 mil funcionários deverão ser transferidos a partir de 2025, com conclusão prevista para 2026.
Com a compra de um terreno de 1,5 milhão de metros quadrados e com o posterior investimento de US$ 150 milhões, a Toyota do Brasil iniciou, em 1996, a construção das instalações de sua segunda fábrica no País. Em setembro de 1998, com a produção do primeiro Corolla brasileiro, inaugurou-se oficialmente a unidade de Indaiatuba. Dois anos mais tarde foram investidos outros US$ 300 milhões para a modernização e ampliação estrutural desta unidade.
Segundo informou ontem, a montadora japonesa vai investir R$ 11 bilhões até 2030 para ampliação da capacidade de produção de veículos e motores com tecnologia híbrida flex. A previsão é de criação de 2 mil novos empregos, podendo chegar a 10 mil vagas ao considerar postos indiretos na cadeia produtiva. Do total, R$ 5 bilhões estão confirmados até 2026 para a produção de um novo veículo compacto híbrido flex.
Cidades da região brigam por fábrica da chinesa CRRC
Após conclusão do leilão do Trem Intercidades (TIC), que vai ligar a Campinas a Capital paulista e gerar grande movimentação financeira e investimentos, duas cidades da região já brigam nos bastidores para receber a fábrica de trens que o grupo chinês CRRC – vencedor do leilão junto com o Grupo Comporte – pretende construir no Estado, através da subsidiária Sifang. Valinhos e Hortolândia estão sendo analisadas pelos investidores.
Além de atender a demanda do próprio consócio para o TIC, com a produção de 22 trens que vão operar na linha entre a Barra Funda e Campinas, e para o intermetropolitano, a fábrica também atenderia a demanda em alta no mercado interno nacional. Somente para o Metrô de São Paulo seriam 44 unidades, além de outros estados e empresas que operam no sistema ferroviário.
A intenção de investimento na nova fábrica foi manifestada pelo Grupo durante reunião com o governador Tarcísio de Freitas, no Palácio dos Bandeirantes, no início da semana passada. O grupo chinês é um dos maiores fabricantes de trens do mundo.
Região no topo das 10 cidades com maior crescimento domiciliar do Estado
Estudo divulgado na semana passada pelo Secovi, sobre o mercado imobiliário no Estado de São Paulo, feito junto a 31 cidades, traz o ranking dos 10 municípios com maior crescimento domiciliar no ano de 2023. Indaiatuba e Hortolândia, na Região Metropolitana de Campinas (RMC), fazem parte do seleto grupo.
O indicador é uma amostra importante do comportamento imobiliário e apetite das construtoras e incorporadoras por novos lançamentos. Indaiatuba aparece na 5ª posição do Top 10. A cidade apresentou no ano passado uma taxa 3,3% de crescimento domiciliar (nova unidades construídas). Já Hortolândia. Hortolândia, por sua vez, ficou em 7ª lugar, com 3,2% de taxa de crescimento.
O ranking foi elaborado pela empresa de consultoria Brain, tendo como fonte os dado do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas).
CURTAS
Hotelaria regional volta a investir
As dificuldades causadas pela Covid com o isolamento social e que afetou diversos setores começa a ficar para trás no setor hoteleiro regional. Com a demanda em alta e a recuperação do RevPar nos últimos meses, o hotel Goo In Campinas anunciou investimento de R$ 450 mil para modernização e mudanças estruturais e de serviços em sua unidade local.
Mercado 5G: CPQD já conversa com operadoras de celular
Um dos principais centros de pesquisa do país, o CPQD, em Campinas, negocia com operadoras de telefonia celular o desenvolvimento de novas tecnologias de olho no 5G. A instituição tem em andamento conversas com as três principais operadoras do País (Claro, TIM e Vivo), além dos novos entrantes que compraram frequência no leilão do 5G, associações, ISPs e integradores – esses mirando a padronização em redes privativas. Também estão nesse bojo de conversas as plataformas de computação em nuvem.
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