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Domingo, 13 de Outubro de 2024
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Região de Campinas recebeu em 2023 R$ 21 bi em novos investimentos

O montante da Região Administrativa de Campinas equivale a 14,1% do aporte total estadual.

Região de Campinas recebeu em 2023 R$ 21 bi em novos investimentos
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A região de Campinas recebeu em 2023 mais de R$ 21 bilhões em novos investimentos. Do total anunciado, 99% destinou-se a implantação de operações, enquanto apenas 1% foram utilizados para ampliação dos negócios. O estudo foi realizado pelo Observatório PUC-Campinas. A Região de Campinas foi a que mais cresceu em comparação com as demais regiões do Estado de São Paulo

Segundo Cristiano Monteiro da Silva, coordenados do estudo, o valor dos investimentos confirmados, em 2023, veio bem acima da média. “Trata-se de um ótimo resultado, diante do que é avistado em outras localidades regionais do Estado de São Paulo”, disse.

A pesquisa faz parte de atividade específica decorrente do Acordo de Cooperação Técnica entre o Observatório PUC-Campinas e a Prefeitura Municipal de Campinas para auxiliar na tomada de decisões e investimentos pelo setor público e também privado. A análise foi realizada a partir de dados disponibilizados pelo SEADE (Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados) em 2024.

“A força dos investimentos confirmados mostrou-se associada às relações entre as atividades produtivas da Indústria e o sistema local de serviços intensivos em conhecimentos e tecnologias, sobretudo, o que se avista em serviços intensivos em conhecimentos e tecnologias característicos da Revolução 4.0”, disse.

Os investimentos destinados ao setor de serviços envolveram as atividades de pesquisa e desenvolvimento científico, sendo que esta atividade foi a que mais investiu no período em pauta, além dos investimentos em atividades da atenção à saúde humana e os serviços especializados em construção.

A infraestrutura contou com investimentos em eletricidade, gás e outras utilidades, transporte terrestre, as atividades de captação, tratamento e distribuição de água e o armazenamento e atividades de transporte. O comércio varejista também realizou investimentos.

Governo do Estado pretende ampliar potencial logístico da região de Campinas

O Governo do Estado está elaborando planos estratégicos para atração de investimentos industriais e ampliar o potencial de cada região do Estado de São Paulo. A informação foi revelada pelo secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo, Jorge Lima, durante encontro com empresários na Associação Comercial de São Paulo. Para a região de Campinas, uma das propostas reveladas tem como foco o setor logístico.

O secretário disse em entrevista ao portal Diário do Comércio, que a necessidade de reindustrializar São Paulo, que existe uma necessidade de recuperar o modal ferroviário e reduzir o custo logístico.

Para ele, mesmo regiões com economias mais desenvolvidas, como a de Campinas, poderiam ter seus potenciais ampliados com investimentos em logística. O secretário disse que as regiões de Campinas e o Vale do Paraíba têm 46 milhões de consumidores e possuem a segunda maior renda per capita do Brasil. São localidades bem atendidas por estradas e aeroportos para carga e passageiros. "Somando esse potencial à recuperação ferroviária e hidroviária, teremos regiões imbatíveis em logística."

Ele disse que  se fosse um país, o estado de São Paulo seria a 21ª economia do mundo. Mas quando se olha o PIB interno, nota-se um desequilíbrio muito forte: 81% da riqueza fica concentrada em quatro localidades - Região Metropolitana de São Paulo, Campinas, São José dos Campos e Sorocaba. 

Lima revelou que tem elaborado estratégias para desenvolver o potencial econômico de cidades que hoje possuem PIB marginal, um plano que vai depender do engajamento do empresariado paulista.

Projeto de Lei que tramita na Câmara dos Deputados; medida pode injetar R$ 7,2 bi na economia, calcula a Abcorban

Cerca de 384.992 mil brasileiros inscritos no Instituto Nacional de Previdência Social (INSS) poderão ganhar um fôlego financeiro para quitar suas dívidas. O Projeto de Lei (PL) 5528/23, em análise para entrar em tramitação na Câmara dos Deputados, permite que beneficiários do auxílio-acidente contratem empréstimo consignado. Hoje, apenas quem recebe aposentadoria, pensão ou Benefício da Prestação Continuada (BPC) pode contratar o consignado. O PL é visto como positivo pela Associação Brasileira dos Correspondentes Bancários (Abcorban), com sede em Campinas, pois além de dar fôlego aos beneficiários, também vai movimentar a economia em todo o país, com um potencial de R$ 7,2 bilhões.

Autor do projeto, o deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS), em matéria na Agência Câmara, argumenta que a atual legislação do crédito consignado é desigual. “Ao caracterizar determinada renda como alimentar, não me parece ser possível diferenciar o auxílio-acidente dos benefícios de aposentadoria e pensão”, argumenta.

Ele lembra que o auxílio-acidente é um benefício de natureza indenizatória e permanente, pago ao segurado do INSS acidentado que apresenta sequela que reduza sua capacidade para o trabalho de forma irreversível.

Pelo texto do PL, os descontos e as retenções não poderão ultrapassar 45% do valor dos benefícios, sendo 40% exclusivamente para empréstimos, financiamentos e arrendamentos mercantis, e 5% para despesas contraídas por meio de cartão de crédito consignado.

Tiago Mauschi, presidente da Abcorban, entidade criada pelas empresas de crédito consignado e que empregar 400 mil trabalhadores em todo o Brasil, vê como positiva a proposta de inclusão desse grupo de beneficiários ao consignado. “Hoje, somente o INSS conta com 384.882 beneficiários, com um potencial de injetar R$ 7,2 bi na economia”, diz, “Com a queda do poder aquisitivo, seja pela inflação ou pela queda de rendimento, esse grupo enfrenta dificuldades para pagar suas contas no final do mês”, diz.

Segundo o presidente da Abcorban, através do acesso ao consignado e uso de forma consciente, essas pessoas poderão equilibrar o orçamento familiar e quitar dívidas. “Sem contar o impacto na economia e um novo estímulo para os correspondentes bancários, que sofrem com a  queda da remuneração nos últimos anos”.

Mauschi  lembra que empréstimos consignados são operações de crédito em que a cobrança das parcelas é feita diretamente da folha de pagamentos ou do benefício, reduzindo o risco de calote para as instituições financeiras.

CURTAS

Sistema Anhanguera / Bandeirantes terá R$ 1 bi em investimentos

A concessionária AutoBAn vai investir R$ 1 bilhão em obras de recuperação e pavimentação dos 159 quilômetros de extensão da Rodovia dos Bandeirantes e dos 147 quilômetros da Anhanguera. Os trabalhos terão início no próximo dia 1º de maio, com duração prevista de dois anos.

 

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Coluna editada pelo jornalista Marcelo Oliveira sobre economia na Região Metropolitana de Campinas.

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