O comércio da Região Metropolitana de Campinas (RMC) está otimista com as vendas para a Páscoa deste ano. Estimativa da Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC) projeta para 2024 uma alta de 6,2% na comparação com o mesmo período do ano passado. A data deve movimentar cerca de R$ 338,2 milhões até 31 de março.
Do total estimado de vendas na RMC, R$ 160 milhões deverão ser em Campinas. Na cidade, a projeção de crescimento é ligeiramente menor do que na RMC: alta de 6%.
Apesar do otimismo do comércio, a população deve preparar o bolso na hora de pagar a conta. Com a alta de preços do cacau – principal matéria-prima dos ovos e chocolates – e impactos do dólar na economia nacional, os preços tiveram reajuste médio de 4,35%.
“Mas ainda assim, e em um âmbito mais macro, são projeções otimistas sim, considerando a queda dos juros, inflação sob controle e nível de emprego estável. Por isso estamos falando em crescimento das vendas e até mesmo de vagas de emprego temporária”, avalia o economista da ACIC, Mário Eduardo Campos.
Além do faturamento extra para o comércio, a data também ajuda no fomento de emprego de temporários. A entidade estima um aumento de 2,20% na contratação de mão de obra temporária na RMC, com a criação de 713 novas vagas, superando as 698 de 2023.
Campinas e Vinhedo entre os 10 municípios com os maiores preços do m2 em condomínios
A migração para condomínios fechados durante e no pós-pandemia provocou uma disparada na valorização dos imóveis nas cidades localizadas próximas da capital Paulista. Levantamento realizado pelo DataZap e divulgado nesta semana pelo Estadão, revela que estes empreendimentos tiveram um alta média de 40% no período de 2019 a 2023. As cidades de Campinas e Vinhedo aparecem entre as cinco do top 10 em valor de metro quadrado.
De acordo com o estudo, o m2 mais caro em condomínios no ano de 2023 é de Barueri, com R$ 10.898,70 (valorização de 74,70% em cinco anos). Na segunda colocação, vem Campinas, com o m2 a R$ 7.176,67 (alta de 33,40%). Já na cidade de Vinhedo, que ficou em 5º lugar no ranking, o m2 terminou o ano passado em R$ 6.474,70 (valorização de 37,60%).
Especialistas do mercado apontam a busca por melhor qualidade de vida, segurança e gasto menores como principais fatores para a alta valorização dos imóveis dentro de condomínios fechados.
Allow Asset Management cria a Allow Real Estate
Com mais de 20 anos no segmento financeiro e expertise em transações de imóveis comerciais e residenciais, a Allow Asset Management está ampliando seus negócios para o setor imobiliário. A unidade Allow Real Estate foi criada com a proposta de apoiar e complementar os serviços prestados pela AG Antecipa, braço financeiro do grupo, com sede na cidade de Campinas.
A Allow Real Estate vai atuar no segmento de compra e venda de imóveis comerciais, residenciais, grandes propriedades e administração de unidades hoteleiras. A empresa nasce com uma carteira formada por 14 unidades, de diversos padrões, localizadas em hotel da Baixada Santista, imóvel de alto padrão na Riviera de São Lourenço, um haras no interior de São Paulo e área para desenvolvimento imobiliário em Valinhos.
Alexandre Guimarães, um dos diretores do grupo, conta que a proposta do braço imobiliário é complementar os serviços prestados pela AG Antecipa, com atuação em antecipação de recebíveis para empresas.
“Hoje, as áreas imobiliária e financeira andam juntas e se complementam, por isso a criação da Allow Real Estate como suporte ao ecossistema de negócios do grupo”, explica.
Leonardo Guimarães, também diretor da Allow Real Estate e da AG Antecipa, diz que o segmento imobiliário está capacitado a atuar em todo o Brasil. “A empresa está de olho em diversos tipos de oportunidades de negócios e na interligação entre as empresas do grupo”, conta.
Ele acrescenta que a formação da Allow Real Estate também decorre do bom momento do mercado imobiliário, com previsão de aquecimento ainda maior para os próximos anos. “Com a redução das taxas de juros, o imóvel é visto cada vez mais como uma grande oportunidade de investimento, tanto pelas pessoas físicas, quanto pelas jurídicas”, completa.
CURTAS
Megaempreendimento imobiliário no Iguatemi começa a ganhar forma
Anunciado no primeiro semestre de 2023, o megaempreendimento bilionário do grupo Iguatemi, empresa de shopping centers, em Campinas, começa a ganhar forma. As obras de terraplanagem da área localizada atrás do Carrefour e do próprio centro de compras, assim como trabalhos de infraestrutura, tiveram. O novo bairro planejado a ser desenvolvido ao longo de 10 anos tem potencial para movimentar R$ 10 bilhões em Valor Geral de Vendas (VGV)
Já começou o acerto de contas com o Leão...
Teve início nesta quarta-feira, 12, a temporada de acertos de contas dos contribuintes com o Leão. Mesmo com a elevação do limite de isenção - passou de R$ 28.559 para R$ 30.639 no ano - a Receita Federal do Brasil espera receber neste ano 43 milhões de declarações do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF), mais que as 41.151.515 entregues em 2023. O prazo final de entrega da declaração é no dia 31 de maio.
Números da região
Na região, são esperadas 1.124.969 declarações do IRPF. Somente na cidade de Campinas, a Receita estima 425, número superior as 406.744 declarações entregue no ano passado. Em Indaiatuba, são esperadas mais de 95 mil declarações (foram 91.303 no ano passado, enquanto que em Paulínia, o número deverá passar de 42 mil para cerca de 44.600.
Comentários: